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Energia renovável |
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Energia azul, também conhecida como energia osmótica é a energia obtida explorando a diferença de concentração de sal entre a água do mar e a água doce dos rios, utilizando processos de eletrodiálise reversa (EDR) ou osmose, com membranas específicas para cada tipo de íons. Essas membranas permitem que íons (partículas carregadas) passem de um lado para o outro, gerando um potencial elétrico que produz energia. Como subproduto desse processo, é gerada água salobra, o que reflete o aproveitamento de forças naturais, como o fluxo de água doce em direção a mares com água salgada.
Considerada uma fonte de energia do futuro, a energia azul surge como alternativa para quando as fontes não-renováveis se esgotarem.
Outra abordagem para a energia azul é a osmose retardada por pressão (ORP), também baseada em membranas seletivas. Em 1954, o pesquisador Pattle[1] identificou o potencial energético da mistura entre águas salinas e doces, mas foi apenas nos anos 1970 que Loeb[2] propôs um método prático para aproveitá-la. Em 1973, Loeb, da Universidade Ben-Gurion do Negev, em Israel,[3] desenvolveu a técnica de ORP inspirado pela observação da confluência entre o Rio Jordão e o Mar Morto. Em 1977, ele inovou ainda mais, criando um método de geração de energia usando um motor térmico de EDR.
Essas tecnologias já foram validadas em condições de laboratório e seguem em desenvolvimento comercial na Holanda (EDR) e na Noruega (ORP). O maior obstáculo costumava ser o custo, porém, uma nova membrana de menor custo, baseada num plástico de polietileno eletricamente modificado, tornou-as adequadas para potencial uso comercial. Outros métodos também estão sendo explorados, como o uso de capacitores elétricos de dupla camada[4] e sistemas que aproveitam a diferença de pressão de vapor.[5]