Etiqueta (do francês "étiquette", "estechier": "atar", "trespassar") é o conjunto de normas cerimoniais e conjunto de costumes que indicam a ordem de precedência e que controlam o comportamento adequado aceito por determinados grupos sociais e em determinadas situações sociais,[1] formas de "polidez" no trato social padronizadas na Europa a partir do século XVI;[2] tipos de comportamentos de uso pela corte em eventos (públicos ou não) onde estiverem presentes chefes de estado e/ou alta autoridades, tais como, solenidades e datas oficiais; por extensão, são ainda as normas a serem observadas entre particulares, no trato entre si.[3]
Para o sociólogo alemão Norbert Elias, são normas de conduta que denotam boa educação, a partir da ideia de autocontrole como indicador de civilidade; estas mudanças de comportamento formam mesmo a base do estado nacional moderno, a partir da instalação das monarquias absolutas. Segundo ele "o controle mais complexo e estável da conduta passou a ser cada vez mais instilado no indivíduo desde seus primeiros anos, como uma espécie de automatismo, uma autocompulsão à qual ele não poderia resistir, mesmo que desejasse" (...) "Nessa sociedade aquele que melhor conseguir moderar suas paixões é aquele que terá melhores vantagens, conseguirá e manterá favores".[2]