Everywhere at the End of Time | |||||||
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série de álbuns de estúdio de the Caretaker | |||||||
Lançamento |
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Estúdio(s) | Cracóvia, Polônia | ||||||
Gênero(s) | |||||||
Duração | 6:30:31 | ||||||
Idioma(s) | Inglês | ||||||
Gravadora(s) | History Always Favours the Winners | ||||||
Produção | Leyland Kirby | ||||||
Cronologia de the Caretaker | |||||||
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Everywhere at the End of Time é a décima-primeira gravação do The Caretaker, um pseudônimo do músico eletrônico inglês Leyland Kirby. Lançado de 2016 a 2019, seus seis álbuns de estúdio retratam os estágios do mal de Alzheimer ao degradar loops de jazz dos anos 20. Inspirado pelo sucesso de An Empty Bliss Beyond This World (2011), Kirby decidiu criar Everywhere como seu último trabalho sob o projeto. Ele produziu os álbuns em Cracóvia por períodos de seis meses para "dar uma sensanção do tempo passar", usando arte abstrata do seu amigo Ivan Seal. O estilo da série atraiu comparações ao compositor William Basinski e ao músico Burial, com os estágios finais sendo influenciados pelo vanguardista John Cage.
Caracterizados por noise, os três últimos estágios departam dos antigos trabalhos ambientes de Kirby, apesar dos três primeiros serem similares ao An Empty Bliss. A edição completa resulta em um trabalho de seis horas que apresenta música com uma variedade de emoções. Esta retrata a disordem e morte do paciente, seus sentimentos, e o fenômeno de lucidez terminal. Para promover a série, Kirby fez uma parceria com o artista visual "Weirdcore" para videoclipes. Inicialmente ele pensou em não criar Everywhere, expressando preocupação sobre se a séria seria uma ideia pretensiosa. As capas dos álbuns receberam cobertura de uma exposição artística com o mesmo nome do Everywhere, an Empty Bliss (2019), uma compilação de trabalho descartado.
A série recebeu positividade aumentada por parte de críticos conforme cada estágio era lançado. Eles se sentiam emocionais sobre a edição completa, dado sua longa duração e ambicioso conceito. Considerado o magnum opus de Kirby, Everywhere at the End of Time é o lançamento dark ambient mais vendido no Bandcamp. O disco é considerado por críticos e ouvintes como emocional, com alguns o chamando um álbum sombrio. Devido ao seu retrato da demência, o álbum virou um fenômeno da Internet em 2020, aparecendo em muitos vídeos do TikTok como um desafio para escutar suas seis horas e meia. Cuidadores de pessoas com demência adicionalmente elogiaram os álbuns devido a produzirem uma empatia num público mais jovem.