Fernando Collor | |
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Retrato oficial, 1992 | |
32.º Presidente do Brasil | |
Período | 15 de março de 1990 até 29 de dezembro de 1992 [nota 1] |
Vice-presidente | Itamar Franco |
Antecessor(a) | José Sarney |
Sucessor(a) | Itamar Franco |
Senador por Alagoas | |
Período | 1º de fevereiro de 2007 até 1º de fevereiro de 2023 (2 mandatos consecutivos) |
55.º Governador de Alagoas | |
Período | 15 de março de 1987 até 14 de maio de 1989 |
Vice-governador | Moacir Lopes de Andrade |
Antecessor(a) | José de Medeiros Tavares |
Sucessor(a) | Moacir Lopes de Andrade |
Deputado federal por Alagoas | |
Período | 1º de fevereiro de 1983 até 1º de fevereiro de 1987 |
57.º Prefeito de Maceió | |
Período | 15 de março de 1979 até 14 de maio de 1982 |
Antecessor(a) | Dilton Simões |
Sucessor(a) | Corinto Campelo da Paz |
Dados pessoais | |
Nascimento | 12 de agosto de 1949 (75 anos) Rio de Janeiro, DF |
Nacionalidade | brasileiro |
Progenitores | Mãe: Leda Collor de Mello Pai: Arnon Affonso de Farias Mello |
Alma mater | Universidade Federal de Alagoas |
Cônjuge |
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Filhos(as) | 5 |
Partido | |
Religião | Católico |
Assinatura |
Fernando Affonso Collor de Mello GCTE • ColIC (Rio de Janeiro, 12 de agosto de 1949) é um economista e político brasileiro, filiado ao Partido Renovação Democrática (PRD). Foi o 32.º Presidente do Brasil, de 1990 até 1992, quando renunciou enquanto respondia a um processo de impeachment aprovado pelo Senado Federal. Foi senador por Alagoas de 2007 até 2023[1] e presidiu a Comissão de Relações Exteriores do Senado de 2017 até 2019.[2]
Foi também prefeito de Maceió de 1979 a 1982, deputado federal de 1982 a 1986 e governador de Alagoas de 1987 a 1989. Foi o presidente mais jovem da história do país, eleito aos quarenta anos de idade, pelo Partido da Reconstrução Nacional (PRN), sendo o primeiro eleito por voto direto do povo após o Regime Militar (1964-1985) e o primeiro a ser afastado temporariamente por um processo de impeachment no país. Sucedeu o presidente José Sarney nas eleições de 1989, em que derrotou Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno. Antes dessas eleições, a última vez que o povo brasileiro havia elegido um presidente pelo voto direto fora em 1960, com a eleição de Jânio Quadros.[3]
Seu governo foi marcado pela implementação do Plano Collor, pelo início de um programa nacional de desestatização e a abertura do mercado nacional às importações, o que teve incisivo reflexo no aumento do mercado consumidor de carros.[4] O plano, que no início teve uma boa aceitação, acabou por aprofundar a recessão econômica, colaborada pela extinção, em 1990, de mais de 920 mil postos de trabalho; junto a isso, denúncias de corrupção política envolvendo o tesoureiro de Collor, Paulo César Farias, feitas por seu irmão Pedro Collor de Mello, culminaram com um processo de impugnação de mandato (impeachment). O processo, antes de aprovado, fez com que o presidente renunciasse ao cargo em 29 de dezembro de 1992, deixando-o para seu vice Itamar Franco,[5] horas antes de ser condenado pelo Senado Federal por crime de responsabilidade, perdendo os direitos políticos por oito anos. Enquanto presidente, assinou, em 1991, o Tratado de Assunção, documento de formação do Mercado Comum do Sul.[6] Fundiu o IAPAS e o INPS, criando a atual autarquia federal Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).[7] Comandou os trabalhos da "Cúpula da Terra" na ECO-92.[8] Homologou a demarcação da Terra Indígena Yanomami.[9]
Nas eleições de 2022, candidatou-se ao cargo de governador de Alagoas, ficando em terceiro lugar, com 14,71% dos votos válidos.[10] Em maio de 2023, foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) à pena de 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.[11][12]
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