Flauta Doce | |
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Flauta doce tenor modelo Thomas Stanesby, início do século XVIII | |
Informações | |
Classificação | Madeiras |
Classificação Hornbostel-Sachs | 421.221.12 (instrumento de tubo aberto com furos diretamente para os dedos) |
Extensão | |
Cerca de duas oitavas | |
Afinação padrão | A depender do modelo |
Músicos | |
Frans Brüggen |
A flauta doce (português brasileiro) ou flauta de bisel (português europeu) é o termo para designar um grupo de instrumentos de sopro pertencente à família das madeiras. Mas todos eles são instrumentos compostos por um tubo com nove orifícios, sendo oito na parte frontal e um na parte traseira para o polegar. Em modelos antigos, os dois últimos orifícios destinados ao dedo mínimo eram pareados. Dependendo da mão que está posicionada na parte superior e inferior, um dos orifícios era vedado com cera, resultando no uso efetivo de apenas oito dos nove orifícios. Hoje em dia, as flautas doces possuem pés móveis, e em geral são projetadas para uma usabilidade voltada a destros.[1][2]
Possui uma embocadura com canal e bisel, onde um bloco é inserido no bocal para formar o do canal. Os oito furos incluem um furo de oitavação (para o polegar) localizado na parte traseira do instrumento. Os dois últimos furos podem ser duplos para os semitons. Em flautas sem pé móvel, o último furo é deslocado para o lado para alocar o dedo minimo.[1][2]
É um instrumento cromático, e, devido à ausência de um sistema de chaves, quase todos os semitons são tocados com dedilhados de forquilha. Geralmente, a mão esquerda é colocada acima da mão direita, embora isso nem sempre tenha sido uma regra. A extensão da maioria das flautas doce é de duas oitavas e meia. No entanto, as "de consort" do Renascimento têm um alcance menor, geralmente inferior a duas oitavas. Os quatro tamanhos mais comuns de flauta hoje são soprano em dó, contralto em fá, tenor em dó e baixo em fá, sendo que o alto tornou-se a flauta doce por excelência.[1][2]
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(ajuda). Consultado em 5 de dezembro de 2023