Fobia | |
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O medo de aranhas é uma das fobias mais comuns | |
Especialidade | Psiquiatria |
Sintomas | Medo de um objeto ou situação[1] |
Complicações | Suicídio[1] |
Início habitual | Súbito[1] |
Duração | Mais de 6 meses[1] |
Tipos | Fobias específicas, fobias sociais, agorafobia[1][2] |
Causas | Desconhecidas, alguma influência genética[3] |
Tratamento | Terapia de exposição, psicoterapia, medicação[4][5][2] |
Medicação | Antidepressivos, benzodiazepinas, betabloqueadores[4] |
Frequência | Fobias específicas: ~5%[1] Fobias sociais: ~5%[6] Agorafobia: ~2%[6] |
Classificação e recursos externos | |
CID-10 | F40 |
CID-9 | 300.20 |
CID-11 | 239513569 |
OMIM | 608251 |
MedlinePlus | 000956 |
eMedicine | article/288016 |
MeSH | D010698 |
Leia o aviso médico |
Fobia é um tipo de perturbação da ansiedade caracterizado por medo ou aversão persistente a um objeto ou uma situação.[1] Nomeadamente, chegam a causar um tal medo esmagador e debilitante desse algo, que leva a que o indivíduo fóbico organize a sua vida baseado na evicção daquilo que lhe causa esse medo[7].
As fobias geralmente causam o aparecimento súbito de medo e estão presentes por mais de seis meses. A pessoa afetada exerce grandes esforços para evitar a situação ou o objeto, geralmente a um grau superior em relação ao perigo real do próprio objeto ou situação. Quando não é possível o objeto ou a situação serem evitados, a pessoa afetada apresenta sinais acentuados de aflição. No caso de fobia ao sangue ou a ferimentos pode ocorrer desmaio,[1] e no caso de agorafobia são comuns ataques de pânico.[6] Geralmente, um indivíduo apresenta fobias a diversos objetos ou situações.[1]
As fobias podem ser divididas em fobias específicas, fobias sociais e agorafobia.[1][2] Entre os tipos de fobias específicas estão fobias a determinados animais, situações no ambiente natural, sangue, ferimentos ou outro tipo de situações específicas.[1] As mais comuns são o medo de aranhas, medo de cobras e medo das alturas.[8] Em alguns casos, as fobias são desencadeadas por uma experiência negativa com o objeto ou a situação. As fobias sociais são as fobias em que a pessoa afetada tem receio do julgamento de outras pessoas. A agorafobia é o medo de uma situação de que a pessoa sente que não é possível fugir.[1]
As fobias específicas podem ser tratadas com terapia de exposição, na qual a pessoa é introduzida à situação ou objeto em questão até o medo ser vencido. Neste tipo de fobias a medicação não tem utilidade.[2] As fobias sociais e a agorafobia são muitas vezes tratadas com uma combinação de psicoterapia e medicação.[4][5] Entre os medicamentos usados estão os antidepressivos, benzodiazepinas ou betabloqueadores.[4]
As fobias específicas afetam entre 6 e 8% das pessoas no mundo ocidental e entre 2 e 4% das pessoas na Ásia, África Subsaariana e Leste Europeu.[1] As fobias sociais afetam 7% das pessoas nos Estados Unidos e 0,5–2,5% das pessoas no resto do mundo. A agorafobia afeta 1,7% das pessoas.[6] As mulheres são afetadas o dobro dos homens. A idade média em que a condição se manifesta pela primeira vez é entre os 10 e os 17 anos. A prevalência é menor à medida que a idade avança.[1][6] As pessoas com fobias apresentam um risco acrescido de suicídio.[1]