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A galegofobia ou galaicofobia refere-se à aversão injustificada à Galiza, à cultura e à língua galega e ao indivíduo galego e identidade.[1] Embora o termo não apareça em nenhum dicionário colecionado de corte acadêmico , é o nome genérico e popular para se referir a este fenômeno tanto na imprensa quanto no campo social. Assim, a primeira evidência de seu uso está em artigo de imprensa assinado por Villar Ponte e datado de 1916.[2] As primeiras manifestações de galegofobia foram realizadas por muitos escritores letrados em espanhol ( Miguel de Cervantes , em seu Dom Quixote,[3] como um exemplo proeminente), mas também é possível rastreá-lo na historiografia nacionalista espanhola (cuja figura paradigmática é Menéndez Pidal) ou mesmo na política[4] e na televisão contemporânea.[5]
Embora seja verdade que os maiores e mais numerosos exemplos de galegofobia vêm da esfera hispânica, ela também existiu (e continua a existir) a nível europeu e internacional.[6]
↑FREITAS JUVINO, María Pilar. A represión lingüística en Galiza no século XX'. Aproximación cualitativa á situación sociolingüística de Galiza. Vigo, Xerais, 2008.
↑MURADO LÓPEZ, Miguel Anxo. Otra idea de Galicia, Ed. Debate, 2008: ... En cuanto al Quijote genuino, los gallegos tampoco salen mucho mejor parados [...]. Los llamados yangüeses en la edición definitiva del texto, los malvados pastores que mantean a Sancho y le roban, eran originariamente gallegos. [...] Pero detengámonos un momento: ¿no estaremos cayendo en ese pecado mortal de los historiadores periféricos, el victimismo? Desgraciadamente, la respuesta es que no. El caso de Galicia es especial. Alcanza tal grado de agresividad y violencia que apenas puede compararse con el trato dado a los gascones en Francia y a los irlandeses en Inglaterra, y aun en esto hay una diferencia considerable.
↑ ... así pois, a galegofobia que se desatou en Castela e tamén en Portugal após o período medieval por a Galiza ficar politicamente anulada e economicamente empobrecida, coas súas manifestacións nos textos literarios dos grandes autores, constitúe unha das bases principais para o desenvolvemento do fenómeno do autoodio, en A lingua tiveran por lingua d’escravos. O autoodio como concepto sociolingüístico (p.128), artigo aparecido en Estudos de lingüística galega 6 (2014), de Xosé Ramón Freixeiro Mato.