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Gary L. Francione | |
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Nascimento | Gary Lawrence Francione 24 de maio de 1954 Nova Iorque |
Cidadania | Estados Unidos |
Alma mater |
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Ocupação | filósofo, professor universitário, advogado |
Empregador(a) | Universidade Rutgers, Universidade da Pensilvânia, Universidade de Rochester |
Movimento estético | abolicionismo |
Página oficial | |
http://www.abolitionistapproach.com/ | |
Gary Lawrence Francione (nascido nos Estados Unidos em 1954) é um acadêmico (scholar) de Direito. Ele tem os importantes títulos acadêmicos de Distinguished Professor de Direito e Nicholas deB. Katzenbach Scholar de Direito e Filosofia da Rutgers School of Law-Newark.[1]
Francione é conhecido por seu trabalho sobre a teoria dos direitos animais e foi o primeiro acadêmico a lecionar esse tema em uma faculdade de Direito americana.[2] Seu trabalho tem se concentrado em três questões: (1) a condição de propriedade dos animais, (2) as diferenças entre os direitos animais e o bem-estar animal e (3) uma teoria de direitos animais baseada somente na senciência, e não em alguma característica específica.
Francione é um pioneiro da teoria de direitos animais abolicionista; ele argumenta que as regulamentações do bem-estar animal são inválidas tanto em termos teóricos quanto práticos, servindo apenas para prolongar a condição dos animais como propriedade, ao fazerem o público se sentir à vontade quanto a usar animais.[3] Ele afirma que os animais não-humanos requerem apenas um direito: o direito a não ser considerado propriedade;[4] e que a base moral da abordagem abolicionista é o veganismo, a rejeição ao uso de todos os produtos de origem animal. Ele aceita os princípios do Jainismo e, particularmente, a doutrina jainista da não-violência ou Ainsa (Ahimsa), ligando-a ao veganismo e aos direitos animais.[5]
Francione é autor de: Animals as Persons: Essays on the Abolition of Animal Exploitation (2008); Introduction to Animal Rights: Your Child or the Dog? (2000); Animals, Property, and the Law (1995); Rain Without Thunder: The Ideology of the Animal Rights Movement (1996); e, junto com Anna E. Charlton, Vivisection and Dissection in the Classroom: A Guide to Conscientious Objection (1992). Ele também escreveu ensaios sobre direitos autorais, direito de patentes, e Direito e Ciência.