Georgianos

Georgianos
ქართველები
Cartvelebi

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População total
c. 5 — 7 milhões
Regiões com população significativa
 Geórgia 3.956.000[1]
 Rússia 198.944[2]
União Europeia 250.000 [carece de fontes?]
 Estados Unidos 200.000 [carece de fontes?]
 Israel 72.000[3]
 Turquia 91.500
 Ucrânia 34.199[4]
 Grécia 23.159[5]
 Brasil 20.750[carece de fontes?]
 Azerbaijão 14.900[6]
 Japão 14.000[carece de fontes?]
 Itália 12.670
Cazaquistão 4.990[7]
 Reino Unido 3.500
Singapura Singapura 3.500
 França 2.500
 Canadá 2.500
 Armênia 1.105
 Argentina 1.050
 México 1.000
Línguas
Georgiano (incluindo o línguas cartvélicas)
Religiões
Predonimantemente Igreja Ortodoxa
(Igreja Ortodoxa Georgiana)
Minoria Islão[8]
Grupos étnicos relacionados
Lazes

Georgianos, ou cartvélios (em georgiano: ქართველები, transl. cartvelebi) são os integrantes de um grupo étnico caucasiano, habitantes nativos da Geórgia, país no qual formam a maioria da população. Existem grandes comunidades de georgianos expatriados na Rússia, União Europeia, Estados Unidos e América do Sul.

A maior parte dos georgianos é formada por cristãos, mais especificamente cristãos ortodoxos orientais, e seguem a Igreja Ortodoxa Georgiana, autocéfala, cuja origem remonta ao século IV. Também existem, no entanto, comunidades de georgianos católicos e muçulmanos, em Tiblíssi, capital do país, e na região de Adjara.

Um processo complexo de formação nacional resultou num conjunto diversificado de subgrupos geográficos, cada qual com suas tradições, costumes, dialetos (e, no caso dos mingrélios e suanos, idiomas) característicos. A língua georgiana, com seu próprio alfabeto e uma extensa tradição escrita que remonta ao século V, é o idioma oficial da Geórgia, e a língua usada para toda a literatura e educação dos georgianos que vivem no país. O georgiano, o mingrélio e o suano, juntamente com o laze, falando pelos lazes, formam a família das línguas cartevélicas.

Localizados no Cáucaso, no extremo sudeste da Europa, o povo georgiano lutou para proteger sua identidade cristã diante de uma imensa pressão dos impérios islâmicos vizinhos. No início do século XI, formaram um reino unificado que surgiu como uma potência regional dominante, até ser enfraquecido pelas invasões do conquistador turco-mongol Tamerlão, e por divisões internas que se seguiram à morte de Jorge V, o Brilhante, último dos grandes reis da Geórgia. Para assegurar sua sobrevivência como um reino cristão, o país foi obrigado a estabelecer uma aliança com o Império Russo, visto como substituto do Império Bizantino, tradicional aliado georgiano que havia sido derrotado pelos turcos otomanos. O reino, no entanto, acabou sendo anexado pela Rússia em 1801; os georgianos reconquistaram brevemente a independência nacional de 1918 a 1921, porém a independência definitiva foi obtida apenas em 1991, da União Soviética.


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