Grande Zabe | |
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Zabe Superior | |
O rio Grande Zabe perto de Arbil, no Curdistão iraquiano | |
Mapa em francês do curso do Grande Zabe no Iraque | |
Comprimento | 400 km |
Nascente | Montes Tauro / montes Zagros |
Altitude da nascente | 3 000 m |
Caudal médio | 419 m³/s |
Caudal máximo | 1 320 m³/s |
Foz | rio Tigre |
Altitude da foz | 170 m |
Área da bacia | 400 300 km² |
Afluentes esquerda |
Rubar-i-Shin, Rukuchuk, Rubar-i-Ruwandiz, Rubat Mawaran, Bastura Chai |
Afluentes direita |
Cazir |
Países da bacia hidrográfica |
Turquia e Iraque |
Coordenadas | 35° 59′ 28″ N, 43° 20′ 37″ L |
O Grande Zabe[1] ou Zabe Superior (em árabe: الزاب الكبير; romaniz.: al-Zāb al-Kabīr; em curdo: Zêy Badînan ou Zêyê Mezin; em turco: Zap Suyu; em siríaco: ܒܐ ܥܠܝܐ; romaniz.: Zāba ʻalya; em grego: Λκοω; romaniz.: Lkoō; em grego bizantino: μέγας Ζβαω; Mégas Zbaō)[2] é um rio com aproximadamente 400 km de extensão que corre no leste da Turquia e noroeste do Iraque. Nasce perto do lago de Vã e desagua no rio Tigre a sul de Mossul. O termo designa igualmente a região da bacia hidrográfica do rio, que ocupa aproximadamente 40 300 km².
Ao longo do seu curso, o rio recebe muitos afluentes, alimentados principalmente por chuva e degelo de neve, pelo que o caudal varia muito ao longo do ano. Está planeada a construção de pelo menos seis barragens no rio ou nos seus afluentes, mas só uma começou a ser construída, a de Bekhme, no Iraque, cujas obras estão paradas desde o início da Guerra do Golfo (1990).
A zona dos montes Zagros atravessada pelo Grande Zabe é habitada desde pelo menos o Paleolítico Inferior e há provas da ocupação de neandertais na bacia hidrográfica, descobertas no sítio arqueológico da caverna de Xanidar. Há registos históricos da região desde o 3.º milénio a.C. Durante o período neoassírio, o Grande Zabe abasteceu a água usada para irrigação das terras em redor da cidade de Ninrude. A Batalha do Zabe (750), que pôs fim ao Califado Omíada, foi travada perto de um afluente do Grande Zabe e no século XIII os vales do rio serviram de refúgio aos refugiados da conquista mongol do Iraque. Durante os séculos XIX e XX a região da bacia hidrográfica do Grande Zabe foi palco de frequentes revoltas de tribos curdas locais, que lutavam pela sua autonomia.
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