Guerra contra Artigas

Guerra contra Artigas
Questão do Prata

Revista das tropas destinadas a Montevidéu, óleo sobre tela de Jean-Baptiste Debret, c. 1816. Ao centro, montado em um cavalo branco, está D. João VI. Apontando o chapéu, à esquerda, o general Beresford
Data 18161820
Local Argentina, Brasil e Uruguai, América do Sul
Desfecho Vitória portuguesa
Beligerantes
Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves Liga dos Povos Livres
Comandantes
Carlos Frederico Lecor
Marquês de Alegrete
Conde da Figueira
Joaquim Xavier Curado
José de Abreu
José Artigas
Fructuoso Rivera Rendição (militar)
Andrés Guacurarí
Andrés Latorre [es]
Juan Antonio Lavalleja
Forças
10 000[1]-12 000[2] homens Desconhecidas


A Guerra contra Artigas, também conhecida como Invasão Portuguesa de 1816, Segunda Invasão Portuguesa,[3] Primeira Guerra Cisplatina[4] ou Invasión Luso-Brasileña (nos países hispanófonos), é o nome que os historiadores dão ao conflito armado que houve entre 1816 e 1820 nos atuais territórios da República Oriental do Uruguai, da Mesopotâmia argentina e do Sul do Brasil e que teve, como resultado, a anexação da Banda Oriental ao Reino do Brasil sob o nome de Província da Cisplatina.

Os beligerantes foram, de um lado, os orientais artiguistas liderados pelo caudilho José Gervasio Artigas e alguns outros caudilhos que compunham a Liga Federal, e, do outro, as tropas do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves comandadas por Carlos Frederico Lecor.

Na frente naval, o conflito desenrolou-se principalmente na região do Rio da Prata e litoral argentino, para se estender mundialmente, visto que os corsários artiguistas desembarcaram em possessões portuguesas e espanholas na Europa, África e Caribe.

  1. Maeso, Justo (1885). El general Artigas y su época: apuntes documentados para la historia oriental. Montevidéu: Imprenta Oriental de Peña y Roustan 
  2. Ferreira, Fábio (2012). O general Lecor, os voluntários reais e os conflitos pela independência do Brasil na Cisplatina (PDF). Niterói: Universidade Federal Fluminense 
  3. A denominação de "Segunda Invasão Portuguesa" se deve a que, no final de 1811, houve uma primeira invasão portuguesa sobre o território da Banda Oriental por tropas a mando de Diogo de Sousa com apoio do vice-rei Francisco Javier de Elío, na Primeira campanha cisplatina.
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