Um habitat ou hábitat[1][2][a] é uma área ecológica ou ambiental que é habitada por uma determinada espécie de animal, planta ou outro organismo. O habitat está relacionado ao lugar, ou ambiente físico em que esse organismo vive e onde pode encontrar alimento, abrigo, proteção e companheiros para reprodução. É o ambiente natural em que vive um organismo, ou o ambiente físico que envolve uma população de espécies.[3] Sendo assim, alguns exemplos que podem ser citados incluem: o habitat de um organismo intestinal é o canal alimentar de um animal, o habitat de um peixe pode ser uma lagoa inteira. Também é interessante apontar que cada habitat pode proporcionar muitos nichos diferentes.
Um habitat é composto de fatores físicos como solo, umidade, intervalo de temperatura e intensidade da luz, bem como fatores bióticos, como a disponibilidade de alimentos e a presença ou ausência de predadores. Cada organismo tem certas necessidades de habitat para as condições em que irá prosperar, mas alguns são tolerantes a grandes variações, enquanto outros são muito específicos em suas exigências. Um habitat não é necessariamente uma área geográfica, podendo ser o interior de um tronco, um tronco podre, uma rocha ou um aglomerado de musgo, e para um organismo parasitário é o corpo de seu hospedeiro, parte do corpo do hospedeiro, como o aparelho digestivo, ou uma única célula dentro do corpo do hospedeiro.
Inicialmente, os cientistas optaram por classificar os habitats com um complexo sistema de classificação, que foi se tornando cada vez mais detalhado. Por esse motivo, essas classificações tornaram-se pouco usuais, pois foi descoberto que os habitats se sobrepõem, e que distinções absolutas são raras entre os habitats, mas as classificações ainda são utilizadas.
Tipos de habitat incluem polar, temperado, subtropical e tropical. O tipo de vegetação terrestre pode ser floresta, estepe, campo, semiárido ou deserto. Os habitats de água doce incluem marismas, córregos, rios, lagos, lagoas e estuários, e os habitats marinhos incluem pântanos salgados, costa, zona entremarés, recifes, baías, mar aberto, leito do mar, águas profundas e respiradouros submarinos.
Os habitats mudam ao longo do tempo. Isto pode ser causado devido a um evento violento, como a erupção de um vulcão, um terremoto, um tsunami, um incêndio ou uma mudança nas correntes oceânicas; ou a mudança pode ser mais gradual ao longo de milênios com alterações no clima, como o avanço e recuo de mantos de gelo e geleira, e como diferentes padrões meteorológicos trazem mudanças de precipitação e radiação solar. Outras mudanças vêm como resultado direto das atividades humanas; o desmatamento, o arado de pastagens antigas, o desvio e represamento de rios, a drenagem de pântanos e a dragagem do fundo do mar. A introdução de espécies exóticas pode ter um efeito devastador sobre a fauna nativa, através de uma maior predação, pela competição por recursos ou pela introdução de pragas e doenças às quais as espécies nativas não têm imunidade.
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