Hebreus

 Nota: Se procura pelo livro bíblico, veja Epístola aos Hebreus.

Os antigos hebreus (etnônimo possivelmente oriundo do termo hebraico Éber, ou עברים — em fenício: 𐤇𐤓𐤁𐤓𐤔𐤕; em acádio: ḪE-BA-RA-E-U-ŠA. — transl.ʿIvrim, significando "povo do outro lado do rio") foram um povo semítico da região do Levante, localizado no Oriente Médio. O etnônimo também foi utilizado a partir do período romano para se referir aos judeus, um grupo étnico e religioso de ascendência hebraica. Acredita-se que, originalmente, os hebreus chamavam a si mesmos de israelitas, embora esse termo tenha caído em desuso após a segunda metade do século X a.C. Os hebreus falavam uma língua da família cananeia, à qual se referiam pelo nome de “A língua de Canaã” (Isaías 19:18).[1] Esse povo, embora apagado pela grandeza de estados muito maiores, tecnologicamente avançados e mais importantes politicamente,[2] foi responsável, contudo, pela composição dos livros que compõem a Bíblia, obra considerada sagrada por religiões monoteístas ocidentais e orientais.

Os hebreus foram um dos primeiros povos conhecidos, a cultuar um único Deus, isto é, a professar uma religião monoteísta. Na crença dos hebreus, existe um único Deus, cujo nome é atribuído à Javé, que em 6 dias criou o universo, a sua imagem não pode ser representada em pinturas ou estátuas (imagens), e ademais que seu santo nome não deve ser tomado em vão. Essa crença é a origem das três maiores religiões monoteístas do mundo, as religiões abraâmicas.

  1. «Bíblia». Consultado em 16 de dezembro de 2017 
  2. Marc Van De Mieroop. «A History of the Ancient Near East.» (em inglês) 

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