Hendrik Lorentz | |
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Transformação de Lorentz, Força de Lorentz | |
Nascimento | Hendrik Antoon Lorentz 18 de julho de 1853 Arnhem |
Morte | 4 de fevereiro de 1928 (74 anos) Haarlem |
Sepultamento | Algemene Begraafplaats Kleverlaan |
Nacionalidade | neerlandês |
Cidadania | Reino dos Países Baixos |
Cônjuge | Aletta Lorentz-Kaiser |
Filho(a)(s) | Geertruida de Haas-Lorentz, Hannie Leemhorst-Lorentz, Rudolf Lorentz |
Alma mater | Universidade de Leiden |
Ocupação | curador, físico teórico, professor, matemático, físico, professor universitário, botânico |
Distinções | Nobel de Física (1902), Medalha Rumford (1908), Medalha Franklin (1917), Medalha Copley (1918) |
Empregador(a) | Universidade de Leiden, Universidade de Leiden, Universidade de Leiden |
Orientador(a)(es/s) | Pieter Rijke[1] |
Orientado(a)(s) | Adriaan Fokker, Geertruida de Haas-Lorentz, Hendrika Johanna van Leeuwen, Leonard Ornstein |
Instituições | Universidade de Leiden |
Campo(s) | física |
Tese | 1875: Over de theorie der terugkaatsing en breking van het licht |
Hendrik Antoon Lorentz (Arnhem, 18 de julho de 1853 — Haarlem, 4 de fevereiro de 1928) foi um físico neerlandês.
Recebeu em 1902 o Nobel de Física por seu trabalho sobre as radiações eletromagnéticas. A maior parte de seus trabalhos envolveu o eletromagnetismo. Deixou seu nome às transformações de Lorentz, que formam a base da teoria da relatividade restrita de Einstein.
Estudou em Leiden onde, em 1878, foi investido no cargo de professor de física e matemática. Em 1912 passou a dirigir o Instituto Tayler, em Haarlem. Como professor honorário em Leiden, proferia conferências semanais sobre física moderna. Foi chefe do Comitê de Cooperação Intelectual, instituído pela Liga das Nações. Em 1875 publicou seu primeiro trabalho, onde estuda a reflexão e refração da luz por dielétricos e metais. Em 1880 realizou a primeira aplicação da teoria eletromagnética de Maxwell a um meio constituído por moléculas isoladas. Tratava-se de um trabalho sobre a relação entre a densidade do meio e o índice de refração.
Lorentz foi o primeiro a dar uma explicação do efeito Zeeman e a predizer efeitos de polarização (que só posteriormente foi verificado na prática). O núcleo de suas investigações, no entanto, consistiu na procura de uma teoria que englobasse, em uma estrutura consistente, os fenômenos elétricos, magnéticos e luminosos, supondo como meio físico o éter em repouso, onde elétrons moviam-se ou não (relativamente a ele). Essa teoria explicou inúmeros fenômenos, mas chocou-se com o resultado negativo da experiência de Michelson-Morley, que indicava, como explicação mais plausível, o abandono da hipótese do éter.
Tentando superar esta dificuldade, Lorentz introduziu, em 1895 a concepção de tempo local que, como observou o físico Joseph Larmor, associava-se à chamada contração de Fitzgerald. Desenvolvendo seu trabalho, chegou em 1904 às transformações de Lorentz, que desempenham um papel fundamental na teoria especial da relatividade, criada por Einstein no ano seguinte.
Recebeu em 1902, junto com Pieter Zeeman, o Nobel de Física, por seus trabalhos a respeito da influência do campo magnético sobre as radiações. Seu trabalho compreendeu ainda uma série de investigações nos campos da termodinâmica e da teoria da gravitação.
Foi presidente das cinco primeiras Conferências de Solvay.