Henrik Ibsen

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Henrik Ibsen Academia Brasileira de Letras
Henrik Ibsen
Henrik Ibsen malt av Eilif Peterssen
Nascimento Henrik Johan Ibsen
20 de março de 1828
Stockmanngården (Noruega)
Morte 23 de maio de 1906 (78 anos)
Christiania (Noruega)
Residência Skien, Grimstad, Christiania, Bergen, Christiania, Copenhaga, Berlim, Veneza, Roma, Reino da Baviera, Munique, Dresden, Estocolmo, Munique, Gossensass, Roma, Munique, Roma, Christiania, Trondheim, Molde, Bergen, Christiania, Copenhaga, Munique, Viena, Budapeste, Munique, Christiania, Copenhaga, Estocolmo, Christiania
Sepultamento Cemitério de Nosso Salvador
Cidadania Noruega
Progenitores
  • Knud Ibsen
  • Marichen Altenburg
Cônjuge Suzannah Ibsen
Filho(a)(s) Sigurd Ibsen, Hans Jacob Henriksen
Irmão(ã)(s) Hedvig Ibsen, Ole Paus Ibsen, Johan Andreas Altenburg Ibsen, Nicolai Alexander Ibsen, Johan Altenburg Ibsen
Ocupação dramaturga, poeta, libretista, realizador, escritor
Distinções
  • Cavaleiro da Grã-Cruz da Ordem de Santo Olavo
  • Medalha de Mérito do Rei Óscar II
  • Grã-Cruz da Ordem de Dannebrog
  • Comandante da Grã-Cruz da Ordem da Estrela Polar
  • Grã-Cruz da Ordem de Vasa
  • Knight Grand Officer of the Order of the Saxe-Ernestine
  • 3rd class, Order of the Medjidie
Obras destacadas Peer Gynt, Uma Casa de Bonecas, Espectros, Um Inimigo do Povo, O Pato Selvagem, Hedda Gabler, Rosmersholm, Brand, Solness, o Construtor, Catilina, The Mountain Bird, A Dama do Mar, Madame Inger em Ostraat, A Festa em Solhaug, White Horses, Os Guerreiros em Helgeland, John Gabriel Borkman, Imperador e Galileu, Túmulo de Gigantes, A Comédia do Amor, Os Pretendentes à Coroa, O Pequeno Eyolf, Norma, Quando Despertarmos de entre os Mortos, Olaf Liljekrans, Tetraz de Justedalen, Os Pilares da Sociedade, Noite de São João, Svanhild, A União dos Jovens, Terje Vigen
Movimento estético realismo literário
Causa da morte acidente vascular cerebral
Página oficial
https://www.hf.uio.no/is/tjenester/virtuelle-ibsensenteret/, https://www.nb.no/forskning/ibsen/
Assinatura
Ficheiro:Henrik Ibsen's signature.png, Henrik Ibsen's signature 20th of June 1871.jpg

Henrik Johan Ibsen (ˈhɛnɾɪk ˈɪpsən|no) (Skien, 20 de março de 1828Cristiânia, 23 de maio de 1906) foi um dramaturgo norueguês, considerado um dos criadores do teatro realista moderno. Foi o maior dramaturgo norueguês do Século XIX. Foi também poeta e diretor teatral, sendo considerado o “pai do drama em prosa”[1] e um dos fundadores do modernismo no teatro.[2] Entre seus maiores trabalhos destacam-se Brand, Peer Gynt, Um Inimigo do Povo, Imperador e Galileu, Casa de Bonecas, Hedda Gabler, Espectros, O Pato Selvagem e Rosmersholm

Muitas de suas peças foram consideradas escandalosas na época em que foram lançadas, mediante o fato de o teatro europeu estar sujeito ao modelo determinado pela vida familiar e pela propriedade. Os trabalhos de Ibsen analisavam a realidade contida por trás das convenções e costumes, o que trouxe muita inquietação para seus contemporâneos. Ele lançou um olhar crítico e a livre investigação sobre as condições de vida e as questões da moralidade da época. A poética peça Peer Gynt, no entanto, tem fortes elementos do Surrealismo.[3]

Ibsen é muitas vezes classificado como um dos verdadeiramente grandes dramaturgos da tradição europeia.[4] Richard Hornby o descreve como "um profundo e poético dramaturgo — o melhor desde Shakespeare".[5] Ele influenciou outros dramaturgos e romancistas, tais como George Bernard Shaw, Oscar Wilde, James Joyce e Eugene O'Neill. Muitos críticos o consideram o maior dramaturgo desde Shakespeare.[4]

Embora a maioria de suas peças sejam definidas na Noruega, muitas vezes em lugares que lembram Skien, a cidade portuária onde cresceu, Ibsen viveu por 27 anos na Itália e Alemanha e raramente visitou a Noruega durante seus anos mais produtivos.

  1. «Ibsen Celebration to Spotlight 'Father of Modern Drama'». Bowdoin College. 23 de janeiro de 2007. Consultado em 26 de setembro de 2011. Arquivado do original em 12 de dezembro de 2013 
  2. Moi (2006, 1-36)
  3. Klaus Van Den Berg, "Peer Gynt" (review), Theatre Journal 58.4 (2006) 684-687
  4. a b Valency, Maurice. The Flower and the Castle. Schocken, 1963.
  5. Richard Hornby, Ibsen Triumphant, The Hudson Review, Vol. 56, No. 4 (Winter, 2004), pp. 685-691

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