Hinaiana ou hīnayāna (हीनयान) é um termo sânscrito que significa literalmente "veículo estreito" ou "veículo menor"[2] ao Śrāvakayāna, o caminho budista seguido por um śrāvaka que deseja se tornar um Arhat. O termo apareceu em torno do 1o ou 2o século. Hīnayāna é frequentemente contrastado com Maaiana, que significa o "grande veículo". Há uma variedade de interpretações sobre a quem ou o que o termo "Hīnayāna" refere-se. O monge chinês Yi Jing, que visitou a Índia no século VII, distingue o Budismo Maaiana do Hīnayāna como se segue:
Ambos adotam o mesmo Vinaya, e eles têm em comum as proibições das cinco transgressões e também a prática das quatro nobres verdades. Aqueles que veneram os bodisatvas e leem os Sutras Mahayana são chamados de Mahāyānistas, enquanto aqueles que não o fazem são chamados Hīnayānistas.
O termo foi amplamente utilizado no passado por estudiosos ocidentais para denominar "o mais antigo sistema de doutrina Budista" como diz o Monier-Williams, Sanskrit-English Dictionary (Oxford, 1899).[3]No entanto, seu uso é cada vez menos utilizado, por causa de suas origens pejorativas, e incerteza sobre quais escolas budistas deveria abranger. Ele tem sido usado como um sinônimo para a tradição Theravada , que continua como a principal forma de budismo no Sri Lanka e Sudeste da Ásia, mas alguns estudiosos negam que o termo inclua o budismo Theravada. Em 1950 o World Fellowship of Buddhists declarou que o termo Hīnayana não deve ser usado para se referir a qualquer forma de budismo existente hoje.