Foi proposta a fusão deste artigo ou se(c)ção com Igreja particular (pode-se discutir o procedimento aqui). (desde junho de 2020) |
As Igrejas particulares sui iuris são todas as igrejas particulares autónomas que estão em comunhão plena com o Papa, o Sumo Pontífice da Igreja Católica.
A Igreja Católica é constituída atualmente por 24 Igrejas sui iuris,[1] sendo a maior, a mais conhecida e numerosa a Igreja Católica de Rito Latino (Igreja Latina), ao ponto de muitas pessoas confundirem-na com a Igreja Católica, que são duas coisas diferentes. Estas 24 Igrejas professam a mesma fé e doutrina católicas, salvaguardadas na sua integridade e totalidade pelo Papa. Mas, elas possuem diferentes particularidades histórico-culturais, uma tradição teológica e litúrgica diferentes e uma estrutura hierárquica e organização territorial separadas, por isso elas possuem um certo grau de autonomia, constituída pela possessão de direito próprio.[2][3][4]
Além da Igreja Latina, originada no Ocidente e que usa o rito litúrgico latino, existem ainda 23 Igrejas católicas orientais, que têm origem no Oriente e que usam os chamados ritos orientais.[1] Também as Igrejas orientais agora encontram-se em todas as partes do mundo. Estas Igrejas orientais são governadas, em geral, por um hierarca (Patriarca, Arcebispo Maior, Metropolita ou outros prelados) e o seu sínodo. Porém, a autonomia destas 24 Igrejas sui iuris é limitada principalmente pelo fato de elas obedecerem ao Papa, o Sumo Pontífice e Chefe de toda a Igreja Católica, e respeitarem o direito inalienável do Papa de intervir, em casos de necessidade, no funcionamento e nas decisões delas.
Estas Igrejas autónomas são, por sua vez, constituídas por uma ou mais circunscrições eclesiásticas ou Igrejas particulares locais, sendo o modelo organizacional fundamental destas circunscrições a diocese (na Igreja Católica de Rito Latino ou Igreja Latina) ou a eparquia (nas Igrejas Orientais). Todas estas igrejas particulares, sejam elas autónomas ou locais, são lideradas por ministros sagrados, que, em última instância, obedecem todos ao Papa.[5][6][7]
Atualmente, a esmagadora maioria dos católicos são de rito latino. Em 2016, os católicos orientais totalizavam somente 17,8 milhões.[8]