Ilha de Pedro I Peter I Øy | |
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Localização na Antártida | |
Coordenadas: | |
Mapa da ilha | |
Geografia física | |
País | Noruega (dependência) |
Ponto culminante | 1 640 m (Pico Lars Christensen) |
Área | 156 km² |
Geografia humana | |
População | 0 |
Densidade | 0 hab./km² |
Localização da Ilha de Pedro I. |
A Ilha de Pedro I (em norueguês: Peter I Øy)[1] é uma ilha vulcânica localizada no Mar de Bellingshausen, a 450 km da Antártida continental. A ilha é reivindicada como território dependente da Noruega e é, assim como a Ilha Bouvet e a Terra da Rainha Maud, uma das três dependências da Noruega na região antártica e sub-antártica. A Ilha de Pedro I possui 11 km por 19 km de extensão e 156 km2 de área. O seu pico mais alto é o Pico Lars Christensen, um Ultra localizado a 1 640 metros de altitude. Quase a totalidade da ilha se encontra coberta por uma geleira, e seu entorno por blocos de gelo na maior parte do ano, o que a torna inacessível nesse período. Há pouca vida na ilha além de aves oceânicas e pinípedes.
A ilha foi descoberta por Fabian Gottlieb Thaddeus von Bellingshausen em 21 de janeiro de 1821 e nomeada em homenagem ao czar russo Pedro I. Até 2 de fevereiro de 1929, ninguém havia posto os pés na ilha, até que a segunda expedição Norvegia de Nils Larsen e Ola Olstad, financiada por Lars Christensen, foi bem-sucedida. Eles então a reivindicaram para a Noruega, que a anexou em 1931 e transformou-a em uma dependência em 1933. O próximo desembarque ocorreu em 1948 e desde então a ilha tem sido alvo de algumas pesquisas científicas e uma quantidade limitada de turismo. A ilha passou a obedecer ao Tratado da Antártida em 1961. Desde 1987 há uma estação meteorológica automatizada na ilha. Três expedições de radioamadores visitaram o local e há ocasionais desembarques de turistas.