Iris Murdoch | |
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Nome completo | Jean Iris Murdoch |
Nascimento | 15 de julho de 1919 Dublin, República da Irlanda |
Morte | 8 de fevereiro de 1999 (79 anos) Oxford, Inglaterra |
Nacionalidade | irlandesa |
Cônjuge | John Bayley |
Ocupação | Escritora e filósofa |
Prémios | James Tait Black Memorial Prize (1973) Prémio Booker (1978) |
Magnum opus | Acasto: dois diálogos platónicos |
Escola/tradição | Filosofia analítica Ética das virtudes Platonismo Moderno |
Ideias notáveis | Soberania do Bem Ideia da perfeição |
Jean Iris Murdoch (Dublin, 15 de julho de 1919 - Oxford, 8 de fevereiro de 1999) foi uma escritora e filósofa irlandesa.
Frequentou escolas progressistas, primeiramente a Froebel Demonstration School e depois a Badminton School, em Bristol. Estudou Literaturas Clássicas, História Antiga e Filosofia na Somerville College, tendo efectuado uma pós-graduação também em Filosofia. Foi membro activo do Partido Comunista até se distanciar da ideologia; trabalhou na U.N.N.R.A. e deu aulas no Royal College of Art. A partir de 1963 dedicou-se à escrita, tendo produzido 26 romances em 40 anos, os últimos escritos já enquanto sofria de Alzheimer.
Em 1956 casou-se com John Bayley, crítico e professor. Faleceu a 8 de Fevereiro de 1999 em Oxford.
Em 2008, o The Times nomeou-a na sua lista dos "50 maiores escritores britânicos desde 1945"[1]. A sua história está retratada num filme de Richard Eyre intitulado Iris (2001), protagonizado por Kate Winslet e Judi Dench.
Em uma de suas obras mais conhecidas, A Soberania do Bem, ela aborda o conceito platônico de Ideia do Bem na psicanálise como necessário à moralidade e ao desenvolvimento da alma. Ele critica os existencialistas com um caráter "demoníaco" (relativo à potência do conceito grego daemon) insuficiente, pois afirma que o bem é real, e que só os “corrompidos pela filosofia” não acreditam que ele é real, e define sua filosofia como “naturalismo inclusivo não dogmático”. Em todas as obras dela o embate com os filósofos pode ser observado, tendo como inimigo o caráter fatalista que o pensamento existencialista desencadeou. Considerava a arte importantíssima, já que ela se opõe ao egoísmo e revela o real e o verdadeiro.