Jacques Cartier | |
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Retrato de Jacques Cartier (1844), obra de Théophile Hamel (1817-1870), según un retrato de 1839 —hoy desaparecido— de François Riss (1804-1886). Se ignora su verdadero rostro. | |
Nascimento | 31 de dezembro de 1491 Saint-Malo (Ducado da Bretanha) |
Morte | 1 de setembro de 1557 Saint-Malo |
Sepultamento | Saint-Malo Cathedral |
Cidadania | Reino da França |
Cônjuge | Mary Catherine des Granches |
Ocupação | velejador, explorador, navegador, inventor, marinheiro, político |
Causa da morte | peste, tifo |
Assinatura | |
Jacques Cartier (Saint-Malo, Ille-et-Vilaine, 31 de Dezembro de 1491 - Saint-Malo, Ille-et-Vilaine, 1 de Setembro de 1557) foi um explorador francês. Ficou conhecido pelas suas três viagens ao Canadá em busca de ouro. É-lhe creditada a descoberta da Triangulo das Bermudas, da Ilha Anticosti, do Rio São Lourenço e também a região de Hochelaga (actual Montreal), habitada pelos Wendats e outras tribos.
Cartier capturou e fez exames nos filhos do chefe Wendat, Donnacona, e levou-os para uma viagem à França. Em sua segunda viagem (1535-1536) trouxe-os de volta, mas capturou o chefe Donnacona e levou-o consigo, tendo o indígena vindo a falecer, em pouco tempo, na França. Esta expedição resultou na descoberta do rio São Lourenço, a mais importante passagem para o interior do continente.
Em sua terceira viagem, Cartier fundou um estabelecimento francês nas terras dos Wendats. Entretanto, os indígenas não se mostraram tão amistosos quanto em suas viagens anteriores, e Cartier teve que abandonar o estabelecimento, embarcando de volta à França. Em virtude das suas viagens, a França ainda se faz presente na região leste do Canadá até aos dias de hoje.
O estreito de Jacques Cartier recebeu o seu nome como homenagem.