Johann Baptist Metz | |
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Nascimento | 5 de agosto de 1928 Auerbach no Alto Palatinado |
Morte | 2 de dezembro de 2019 (91 anos) Münster |
Cidadania | Alemanha |
Alma mater |
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Ocupação | teólogo, professor universitário, padre |
Distinções |
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Empregador(a) | Universidade de Viena, Universidade de Münster |
Religião | Igreja Católica |
Johann Baptist Metz (Auerbach in der Oberpfalz, 5 de agosto de 1928 - Münster, 2 de dezembro de 2019) foi um teólogo católico alemão, professor de Teologia Fundamental, professor emérito na Universidade de Münster, Alemanha.
Aluno de Karl Rahner, desfiliou-se da teologia transcendental de Rahner, em troca de uma teologia fundamentada na prática. Metz está no centro de uma escola da teologia política que influenciou fortemente a Teologia da libertação. Ele é um dos teólogos alemães mais influentes no pós Concílio Vaticano II. Seus pensamentos giram ao redor de atenção fundamental ao sofrimento de outros. As chaves de sua teologia é memória, solidariedade, e narrativa.
Acreditava que a igreja deveria estar alinhada com as vítimas da história e dedicou seu trabalho à construção da solidariedade com os oprimidos. Nesse contexto, chamou os católicos alemães a refletir em aprender as lições do Holocausto, quando muitos resistiam. Defendeu uma nova teologia política, segundo a qual a Igreja deveria interpretar seu envolvimento político não como exercer poder sobre os outros, mas como seguir o exemplo de Jesus Cristo e, desse modo, ao tentar ajudar os necessitados. Se opôs à Carl Schmitt, um teórico político conservador alemão que se aliou aos nazistas e usou suas teorias sobre a autoridade absolutista para defender Hitler[1].
Foi um dos fundadores da Revista Concilium[2]. Metz morreu no dia 2 de dezembro de 2019 aos 91 anos.[3]