John McCain | |
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John McCain | |
Senador dos Estados Unidos pelo Arizona | |
Período | 3 de janeiro de 1987 – 25 de agosto de 2018 |
Antecessor(a) | Barry Goldwater |
Sucessor(a) | Jon Kyl |
Presidente do Comitê do Senado para Forças Armadas | |
Período | 3 de janeiro de 2015 – 25 de agosto de 2018 |
Antecessor(a) | Carl Levin |
Sucessor(a) | Jim Inhofe |
Presidente do Comitê do Senado para Assuntos Indígenas | |
Período | 3 de janeiro de 2005 – 3 de janeiro de 2007 |
Antecessor(a) | Ben Nighthorse Campbell |
Sucessor(a) | Byron Dorgan |
Período | 3 de janeiro de 1995 – 3 de janeiro de 1997 |
Antecessor(a) | Daniel Inouye |
Sucessor(a) | Ben Nighthorse Campbell |
Presidente do Comitê do Senado para o Comércio | |
Período | 3 de janeiro de 2003 – 3 de janeiro de 2005 |
Antecessor(a) | Fritz Hollings |
Sucessor(a) | Ted Stevens |
Período | 20 de janeiro de 2001 – 3 de junho de 2001 |
Antecessor(a) | Fritz Hollings |
Sucessor(a) | Fritz Hollings |
Período | 3 de janeiro de 1997 – 3 de janeiro de 2001 |
Antecessor(a) | Larry Pressler |
Sucessor(a) | Fritz Hollings |
Membro da Câmara dos Representantes por Arizona | |
Período | 3 de janeiro de 1983 – 3 de janeiro de 1987 |
Antecessor(a) | John Jacob Rhodes |
Sucessor(a) | John Jacob Rhodes III |
Dados pessoais | |
Nome completo | John Sidney McCain III |
Nascimento | 29 de agosto de 1936 Coco-Solo, Zona do Canal do Panamá |
Morte | 25 de agosto de 2018 (81 anos) Cornville, Arizona |
Progenitores | Mãe: Roberta McCain (n.1912–m.2020) Pai: John S. McCain, Jr. (n.1911–m.1981) |
Alma mater | Academia Naval dos Estados Unidos (BS) |
Esposa | Carol Shepp (1965–1980) Cindy Hensley (1980–2018) |
Filhos(as) | 7 |
Partido | Republicano |
Religião | Batista |
Assinatura | |
Serviço militar | |
Lealdade | Estados Unidos |
Serviço/ramo | Marinha dos Estados Unidos |
Anos de serviço | 1958–1981 |
Graduação | Capitão |
Conflitos | Guerra do Vietnã |
Condecorações | Estrela de Prata Estrela de Bronze Purple Heart Legião do Mérito Distinguished Flying Cross Comendação da Marinha |
John Sidney McCain III (Coco-Solo, Zona do Canal do Panamá, 29 de agosto de 1936 – Cornville, 25 de agosto de 2018) foi um político americano que serviu no Senado dos Estados Unidos por Arizona de 1987 a 2018 pelo Partido Republicano. Nas eleições de 2008, concorreu à presidência, sendo derrotado por Barack Obama.[1]
McCain se formou na Academia Naval dos Estados Unidos em 1958, seguindo os passos de seu pai, John S. McCain Jr. e de seu avô, John S. McCain Sr. — ambos que chegaram à posição de almirante — com uma carreira na marinha. Ele se tornou um aviador naval e voou em caças-bombardeiro a partir de porta-aviões. Durante a Guerra do Vietnã, quase foi morto durante um incêndio a bordo do USS Forrestal. Enquanto McCain voava numa missão de bombardeio sobre Hanói, em outubro de 1967, seu avião foi derrubado e ele foi forçado a se ejetar, ferindo-se gravemente na queda. Foi então capturado pelos norte-vietnamitas, sendo feito prisioneiro de guerra até 1973, quando foi repatriado. McCain foi torturado e passou por vários tipos de maus tratos na mão dos seus captores. Os ferimentos que sofreu durante a guerra o deixaram com algumas sequelas físicas que o acompanharam durante toda a vida. Ele se aposentou da marinha em 1981, com o posto de capitão e se mudou para o Arizona, onde faria sua carreira política. Em 1982, foi eleito para a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, servindo por dois mandatos. Ele então foi para o Senado, em 1987, tendo sido reeleito para o cargo por cinco vezes.
Embora tenha sido considerado um conservador, McCain tinha uma reputação de ser um "maverick" ("rebelde", em tradução livre) devido a sua predisposição a bater de frente com colegas de partido em algumas questões políticas. Após ser implicado e exonerado na investigação sobre um escândalo de corrupção chamado Keating Five, que aconteceu no final dos anos 80, McCain fez da reforma nas leis de financiamento de campanha eleitoral um seus pontos políticos, que levou, em 2002, à aprovação da Lei McCain–Feingold. Outras questões importantes nos seus mandatos foram, na década de 1990, sua defesa do reatamento das relações diplomáticas com o Vietnã e defesa do valor da Guerra ao Terror e do conflito no Iraque, acreditando que os Estados Unidos deveriam manter sua supremacia militar e sua posição como a principal potência mundial. McCain serviu por anos no Comitê das Forças Armadas do Senado, do qual tornou-se presidente em 2015.
Tentou pela primeira vez se candidatar à presidência em 2000, mas perdeu a nomeação pelo Partido Republicano, após uma conturbada disputa com George W. Bush, do Texas, que viria a ser eleito presidente. Nas eleições de 2008, ele tentou novamente e, após um começo conturbado, conseguiu garantir a nomeação do seu partido, mas perdeu a eleição geral para o democrata Barack Obama, por uma diferença de dez milhões de votos (a maior desde 1984). Ele subsequentemente adotou uma postura conservadora mais ortodoxa e foi um dos maiores críticos da presidência de Obama, especialmente em questões de política externa. Em 2013, contudo, tornou-se uma figura proeminente no Senado para negociar pontos políticos considerados partidários. Foi também crítico do governo de Donald Trump, que sucedeu Obama na Casa Branca.[2] Em julho de 2017, McCain foi diagnosticado com câncer no cérebro; desde então, reduziu sua participação nas sessões do senado.[3] Em 24 de agosto 2018, sua família anunciou que ele estaria encerrando o tratamento, frente ao avanço contínuo da doença.[4] McCain morreu no dia seguinte vítima do câncer, um glioblastoma.[5]