John Wilkes Booth | |
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John Wilkes Booth | |
Nome | John Wilkes Booth |
Pseudônimo(s) | JB Wikes |
Data de nascimento | 10 de maio de 1838 |
Local de nascimento | Bel Air, Maryland Estados Unidos |
Data de morte | 26 de abril de 1865 (26 anos) |
Local de morte | Port Royal, Virginia Estados Unidos |
Causa da morte | perfuração por arma de fogo |
Nacionalidade(s) | norte-americano |
Crime(s) | Assassinato de Abraham Lincoln |
John Wilkes Booth (Bel Air, 10 de maio de 1838 — Port Royal, 26 de abril de 1865) foi um ator de teatro norte-americano, que assassinou o presidente Abraham Lincoln, em 14 de abril de 1865. Membro de uma proeminente família teatral de Maryland, Booth tornou-se um ator conhecido na década de 1860.[1] Simpatizante dos Confederados, era veemente em seus protestos contra Lincoln e fortemente contrário à abolição da escravidão nos Estados Unidos.[2]
Booth e um grupo de conspiradores planejavam inicialmente sequestrar Lincoln, mas devido a mudanças na agenda do presidente, decidiram por assassiná-lo juntamente com o vice-presidente Andrew Johnson e o secretário de estado William H. Seward, numa tentativa de ajudar a causa dos Confederados.[3] Apesar de o Exército da Virgínia do Norte, comandado por Robert E. Lee, ter-se rendido quatro dias antes, Booth acreditava que a Guerra Civil Americana ainda não havia terminado, porque as forças do general confederado Joseph E. Johnston ainda lutavam contra o Exército da União.
Dos conspiradores, apenas Booth foi bem sucedido na execução de sua parte no plano ao atirar contra o presidente, que morreu na manhã seguinte. Seward ficou gravemente ferido, mas recuperou-se. O vice-presidente Johnson não sofreu ataque.
Após o assassinato, Booth fugiu a cavalo para o sul de Maryland, chegando a uma fazenda no norte da Virgínia 12 dias depois, onde foi localizado. Mesmo após a rendição de seu comparsa, Booth resistiu à prisão e acabou sendo baleado por Boston Corbett, um soldado da União, após o celeiro em que ele estava escondido ser incendiado. Oito outros conspiradores ou suspeitos foram julgados e condenados, quatro deles enforcados pouco depois.