Joker | |
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Personagem de DC Comics | |
Arte por Greg Capullo | |
Informações gerais | |
Primeira aparição | Batman #1 (25 de abril de 1940) |
Criado por | Jerry Robinson (conceito) Bill Finger Bob Kane |
Editora | DC Comics |
Informações pessoais | |
Nome completo | Jack Oswald White Jack Napier Joseph "Joe" Kerr Arthur Fleck |
Codinomes conhecidos |
Palhaço do Crime O Flagelo de Gotham Arlequim do Ódio Príncipe Palhaço do Crime |
Características físicas | |
Espécie | humano |
Informações profissionais | |
Poderes | intelecto genial alto conhecimento de artes, química, engenharia e genética pico da força humana agilidade conhecimento de combate corpo-a-corpo alta capacidade de improvisação imortalidade |
Afiliações atuais | Liga da Injustiça, Gangue da Injustiça, Sociedade Secreta dos Super Vilões, Clube do Vilões |
Base de operações | Gotham City |
O Joker (no Brasil, também conhecido como Coringa) é um supervilão fictício que aparece nos livros de histórias em quadrinhos norte-americanos publicados pela editora estadunidense DC Comics. Foi criado por Jerry Robinson, Bill Finger e Bob Kane e apareceu pela primeira vez em Batman #1 (abril de 1940). Parcialmente inspirado em Gwynplaine, personagem interpretado por Conrad Veidt, no filme O Homem Que Ri (1928), os créditos para a criação do Coringa são disputados; Kane e Robinson reclamam responsabilidade pelo seu desenho, apesar de reconhecerem a contribuição de Finger na escrita.[1] De acordo com o plano inicial, o Coringa deveria ter morrido na sua primeira aparição, mas foi poupado por uma intervenção editorial, permitindo assim que o personagem fosse progredindo como o célebre arqui-inimigo do super-herói Batman.[2] Também é conhecido por outros nomes como "Príncipe Palhaço do Crime" ou "Bobo da Corte do Genocídio".
Nas suas aparições nos livros de banda desenhada, o Joker é retratado como um gênio do crime. Introduzido como um psicopata com um sentido de humor sádico e doentio, o personagem tornou-se no final da década de 1950 um ladrão pateta e brincalhão, como resposta à regulação do "Código dos Quadrinhos" (Comics Code Authority), antes de regressar às suas raízes durante os anos de 1970. Como o nêmesis de Batman, o Joker tem feito parte de algumas histórias que definem o super-heroi, incluindo o assassinato de Jason Todd (o segundo Robin sob a tutela de Batman) e a paralisia de um dos aliados de Batman, Barbara Gordon. Durante as décadas em que tem aparecido, existem várias histórias sobre a sua origem. A mais comum delas apareceu pela primeira vez em Detective Comics #168 (Fevereiro de 1951), e envolve a sua queda para dentro de um tanque de desperdícios químicos que branqueia a sua pele, torna o seu cabelo verde e os seus lábios vermelhos; o resultado da sua desfiguração leva-o à loucura e adotou o nome "Joker", a partir da figura das cartas de jogo que ele veio a assemelhar-se.[3][4] Como a antítese da personalidade e da aparência de Batman, o Joker é considerado pelos críticos como o seu adversário perfeito.
O personagem não tem habilidades sobre-humanas, mas usa a sua inteligência para desenvolver misturas tóxicas e/ou letais, bem como armamentos temáticos, incluindo cartas de jogo com pontas cortantes, campainhas de brinquedo mortais e flores de lapela que projetam ácido. Apesar de por vezes trabalhar com outros super-vilões, como o Pinguim e o Duas-Caras, e em grupos como Gangue da Injustiça e Liga da Injustiça, tais relações acabaram muitas vezes por entrar em colapso devido ao constante desejo do Joker em procurar o caos desenfreado. A década de 1990 introduziu um par romântico ao personagem na forma da sua ex-psiquiatra do Asilo Arkham, Arlequina, que se torna inclusive sua parceira no crime. Apesar da sua grande obsessão ser o Batman, o Joker já foi adversário de outros heróis como o Superman e a Mulher Maravilha.
Um dos mais icónicos e reconhecidos personagens da cultura popular,[5][6] o Joker tem sido citado como um dos maiores vilões e personagens da banda desenhada já criados,[7][8] e "muito possivelmente mais interessante que o seu homólogo super-herói."[9] A enorme popularidade da personagem já o fez aparecer numa grande variedade de produtos, como roupa e objetos de colecionismo, videojogos, estruturas reais (como atracões de parques temáticos) e várias outras referências noutros media, para além de ser o primeiro vilão a ter a sua própria série de banda desenhada, The Joker (1975-1976). As revistas Wizard e Complex colocaram-no em #1 nas suas listas dos "Melhores Vilões de histórias em quadrinhos".[3] e em #2, atrás de Magneto, numa lista da IGN.[9] e a Empire em #8 na sua lista dos "50 Melhores Personagens de Sempre de histórias em quadrinhos".[10] O Joker tem servido como adversário do Batman no cinema, na animação e nos videojogos, incluindo nas séries de televisão Batman (1960) (interpretado por Cesar Romero) e Gotham (2014) interpretado por Cameron Monaghan. No cinema por Jack Nicholson em Batman (1989), por Heath Ledger em The Dark Knight (2008), por Jared Leto em Suicide Squad (2016), por Joaquin Phoenix em Joker (2019) e por Barry Keoghan em The Batman (2022). Mark Hamill, Michael Emerson, Troy Baker, entre outros, já deram a sua voz ao personagem animado.