Jordan Peterson | |
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Peterson em 15 de junho de 2018. | |
Nome completo | Jordan Bernt Peterson |
Nascimento | 12 de junho de 1962 (62 anos) Edmonton, Alberta |
Nacionalidade | canadiano |
Cônjuge | Tammy Roberts (1989–atualidade) |
Filho(a)(s) | 2 |
Alma mater |
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Ocupação | professor universitário, psicólogo |
Magnum opus | 12 Regras para a Vida |
Ideias notáveis | Predisposição biológica ao alcoolismo - Inexistência de autoestima |
Assinatura | |
Página oficial | |
jordanbpeterson.com |
Jordan Bernt Peterson (Edmonton, 12 de junho de 1962) é um psicólogo clínico (PhD), escritor, comentarista de mídia e ex-professor canadense de psicologia da Universidade de Toronto.
Suas principais áreas de estudo são a psicologia analítica, social e evolucionista, com particular interesse na crença ideológica, personalidade e na psicologia da religião.[2] Ele é autor de Mapas do Significado: A Arquitetura da Crença, e de 12 Regras para a Vida: Um antídoto para o caos.
Peterson cresceu em Fairview, Alberta. Formou-se em ciência política em 1982 e em psicologia em 1984 ambos pela Universidade de Alberta. Em 1991, concluiu doutorado em psicologia clínica da pela Universidade McGill.
Permaneceu na McGill por dois anos antes de se mudar para os Estados Unidos, onde trabalhou como assistente e professor-adjunto do departamento de psicologia na Universidade Harvard, onde estudou a agressão decorrente de abuso de drogas e álcool e a predisposição herdada ao alcoolismo de filhos de alcoólatras.[3]
Em 1997, mudou-se para a Universidade de Toronto como professor catedrático. Como acadêmico, Peterson publicou mais de cem artigos científicos,[1] com mais de 10.000 citações[4] e foi eleito pelos alunos da Universidade de Toronto um dos três professores da instituição que “mudaram vidas”.[5] Em 2016, Peterson lançou uma série de vídeos em seu canal do YouTube no qual ele criticou a Lei C-16, que tratava de mudança na gramática inglesa tendo em vista os transgêneros, a qual Peterson classificou como compulsória e autoritária. Os vídeos provocaram grande controvérsia e receberam significativa cobertura da mídia. Em fevereiro de 2020, Peterson foi internado em uma clínica na Rússia para realizar um tratamento contra o seu vício em benzodiazepínicos e uma alegada ideação suicida, segundo sua filha Mikhaila Peterson. Mikhaila reclamou da "falta de empatia" com os comentários sobre o estado de seu pai nas redes sociais, que possivelmente teve complicações no tratamento por coma induzido.[6]
Com visões políticas majoritariamente conservadoras e libertárias, é descrito como um comentarista político com viés de direita. Dorian Lynskey, escrevendo para o The Guardian, descreve o discurso de Peterson como inflamado e autopromocional, de caráter conservador e porventura conspiratório, sendo que Peterson nega estes rótulos em sua maioria.[7]