O Muito Honorável Justin Trudeau PC MP | |
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Trudeau em 2023 | |
23º Primeiro-ministro do Canadá | |
No cargo | |
Período | 4 de novembro de 2015 presente |
Monarca | Isabel II Carlos III |
Antecessor(a) | Stephen Harper |
Líder do Partido Liberal | |
No cargo | |
Período | 14 de abril de 2013 presente |
Antecessor(a) | Bob Rae |
Membro do Parlamento por Papineau | |
No cargo | |
Período | 14 de outubro de 2008 presente |
Antecessor(a) | Vivian Barbot |
Dados pessoais | |
Nome completo | Justin Pierre James Trudeau |
Nascimento | 25 de dezembro de 1971 (52 anos) Ottawa, Ontário, Canadá |
Progenitores | Mãe: Margaret Sinclair Pai: Pierre Trudeau |
Alma mater | Universidade McGill Universidade da Colúmbia Britânica Universidade de Montreal |
Esposa | Sophie Grégoire (c. 2005; div. 2023) |
Filhos(as) | 3 |
Partido | Liberal |
Religião | Catolicismo[1][2] |
Assinatura | |
Website | Página oficial Página pessoal |
Justin Pierre James Trudeau PC MP (Ottawa, 25 de dezembro de 1971) é um educador e político canadense que atua como o 23º primeiro-ministro do Canadá desde 4 de novembro de 2015 e Líder do Partido Liberal desde 2013.[3][4] Trudeau é o segundo mais jovem primeiro ministro canadense depois de Joe Clark. Ele também é o primeiro a ser relacionado a um antigo detentor do cargo, como o filho mais velho de Pierre Trudeau.[5][6]
Nascido em Ottawa, Trudeau cursou o Collège Jean-de-Brébeuf e formou-se pela Universidade McGill em 1994 e pela Universidade da Colúmbia Britânica em 1998. Ele ganhou grande público em outubro de 2000, quando fez um elogio no funeral de seu pai.[7] Depois de se formar, ele trabalhou como professor em Vancouver, na Colúmbia Britânica. Ele completou um ano em um programa de engenharia na Escola Politécnica de Montreal, de 2002 a 2003, e um ano em um programa de mestrado em geografia ambiental na Universidade McGill, de 2004 a 2005.[8] Em 2008, Trudeau foi eleito para a Câmara dos Comuns pela primeira vez para representar o distrito de Papineau. Ele foi galgando posições dentro do seu partido até conquistar a liderança dos Liberais em 2013. Nas eleições de 2015, Justin Trudeau levou seu partido a vitória, ganhando 148 novos assentos no Parlamento, a melhor marca na história das eleições canadenses.
Como primeiro-ministro, Trudeau focou inicialmente em questões sociais, buscando iniciativas legislativas para baixar impostos, proteção de territórios indígenas e legalização da maconha; ele também tentou estabelecer um conselho consultativo independente para reformar o senado e criou um imposto de carbono; seu governo também enfrentou problemas éticos, com escândalos como o "Caso Aga Khan", o "Caso SNC-Lavalin" e o escândalo da WE Charity, embora nunca tivesse recebido qualquer sanção. Nesse meio tempo, a economia canadense se fortaleceu, embora a dívida pública aumentasse, e o país passou a relaxar suas leis de imigração e aceitar mais refugiados. Na política externa, tentou manter boas relações com os Estados Unidos (aceitando a ratificação do Acordo Estados Unidos-México-Canadá) e buscou uma reaproximação com a Europa. Ele ainda começou a desengajar o Canadá de conflitos militares no Oriente Médio (em especial na Síria) e tomou uma postura de defesa de direitos humanos pelo mundo. Enfrentar o aquecimento global também era uma prioridade, com Trudeau apoiando a entrada no Canadá no Acordo de Paris de 2015.
Embora popular no começo do seu governo, a imagem de Trudeau e dos Liberais declinou com o tempo. Em 2019, nas eleições gerais, ele foi forçado a formar um governo minoritário, com seu partido perdendo vinte assentos no Parlamento e sendo apenas o segundo mais votado, mas Trudeau conseguiu formar seu gabinete sem uma coalizão, se tornando o governo eleito com a menor porcentagem do voto popular nacional na história canadense. Seu segundo mandato foi marcado pela Pandemia de COVID-19, com seu governo tomando medidas como uso de máscaras, distanciamento social e, quando elas chegaram, vacinação em massa. Após os Ataques na Nova Escócia em 2020, ele aprovou uma lei banindo fuzis de assalto. Em 15 de agosto de 2021 ele aconselhou a governadora-geral Mary Simon a dissolver o Parlamento e convocar novas eleições, que acabou vencendo novamente, formando mais um governo de minoria.
Em 2018 a revista Forbes ranqueou Trudeau como a 57ª pessoa mais poderosa do mundo.[9]