Kim Tok-hun | |
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13º Primeiro-ministro da Coreia do Norte | |
No cargo | |
Período | 13 de agosto de 2020 até a atualidade |
Líder Supremo | Kim Jong-un |
Antecessor(a) | Kim Jae-ryong |
Chefe do Departamento de Assuntos de Cadre do Partido dos Trabalhadores da Coreia | |
Período | 31 de dezembro de 2019 a 13 de agosto de 2020 |
Antecessor(a) | Kim Phyong-hae |
Dados pessoais | |
Nascimento | 1961 (62 anos) |
Nacionalidade | norte-coreano |
Partido | Partido dos Trabalhadores da Coreia |
Kim Tok-hun (em coreano 김덕훈; nascido em 1961)[1] é o atual primeiro-ministro da Coreia do Norte, no cargo desde agosto de 2020.[2][3] Ele também é membro titular do Politburo do Partido dos Trabalhadores da Coreia e atuou como chefe do comitê parlamentar de orçamento.[4] [5]Anteriormente, foi delegado para a cooperação entre a RPDC e a Coreia do Sul, antes de ser nomeado vice-primeiro-ministro pela Assembleia Popular Suprema.[6][7]
Em maio de 2016, foi eleito para integrar o Comitê Central do Partido dos Trabalhadores da Coreia, durante o 7º Congresso daquele partido.
Em 11 de abril de 2019, passou a integrar o Politburo do partido, como membro suplente.[8], sendo promovido, no dia 31 de dezembro, à condição de integrante titular e, concomitantemente, passou a exercer o cargo de vice-presidente do partido
Ele possivelmente ganhou a aprovação de Kim Jong-un ao descobrir um escândalo de corrupção, que envolvia instalações de treinamento de quadros partidários em fevereiro do ano seguinte.[8]
Em abril de 2020, foi nomeado como presidente do Comitê de Orçamento da Assembleia Popular Suprema.[8]
Em 13 de agosto, após o alastramento do COVID-19 na Coreia do Norte e as enchentes que atingiram a parte sul do país, foi nomeado como primeiro-ministro por Kim Jong-un, passando, também a integrar o Presidium do Politburo do Partido dos Trabalhadores da Coreia. Desse modo, sucedeu a Kim Jae-ryong, que foi visto como um líder fraco, pois resistiu apenas 16 meses no posto de premiê, tendo sido o primeiro-ministro norte-coreano que permaneceu por menos tempo nesse cargo.[8]
Logo nos primeiros meses de sua gestão foi lançada a "Batalha de 80 Dias", uma campanha nacional para tentar reaquecer a quase isolada economia norte-coreana, que foi fortemente afetada pela pandemia de COVID-19 e pelas inundações.[9] A campanha consiste em exigir dos cidadãos um esforço extraordinário no trabalho, como horas extra e novas tarefas laborais. A Batalha de 80 dias foi lançada em outubro de 2020, meses antes de um congresso extraordinário do Partido dos Trabalhadores, que se realizará em janeiro.[10]