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Território da União | ||||
Mosteiro e forte de Namgyal Tsemo, em Lé | ||||
Gentílico | ladaque; ladakhi | |||
Localização | ||||
Localização do Ladaque na Índia. As áreas a vermelho são administradas de facto pela China, mas reclamadas pela Índia | ||||
Mapa político de Caxemira com o Ladaque indiano em cor de rosa | ||||
Coordenadas | 34° 10′ N, 77° 35′ L | |||
País | Índia | |||
Administração | ||||
Capital | Lé • Cargil | |||
Características geográficas | ||||
Área total [a] | 86 904 km² | |||
População total (2011) [2][3] | 274 289 hab. | |||
Densidade | 3,2 hab./km² | |||
• Línguas oficiais | hindi • inglês | |||
• Outras línguas | ladaque | |||
Altitude máxima (Saltoro Kangri) |
7 742 m | |||
Altitude mínima (rio Indo) |
2 550 m | |||
Outras informações | ||||
Código ISO 3166-2:IN | IN-LA | |||
Sítio | ladakh |
O Ladaque[4] (em inglês: Ladakh; em hindi: लद्दाख़; romaniz.: Laddākh; em ladaque: ལ་དྭགས; Wylie: la'dwags; em urdu: لَدّاخ) é uma região geográfica e histórica dos Himalaias situada no extremo norte-noroeste do subcontinente indiano que entre o segundo quartel do século XIX e 2019 se considerou parte de Caxemira. À exceção da sua parte nordeste, o Aksai Chin, ocupado pela China durante a guerra sino-indiana de 1962, o seu território faz parte da Índia, tendo feito parte do antigo estado de Jamu e Caxemira até 2019, quando foi constituído como Território da União.[5] Entre o segundo quartel do século XIX e 2019 fez parte de Caxemira. A parte do Ladaque administrada de facto pela Índia tem 86 904 km²,[1][a] de área e é a região menos densamente povoada da Índia[carece de fontes] — em 2011 tinha 274 289 habitantes (densidade: 3,2 hab./km²).[2][3]
Conhecido como "Pequeno Tibete", o Ladaque é famoso pelas suas paisagens montanhosas e pela sua cultura budista tibetana, embora a parte ocidental seja quase exclusivamente muçulmana. A sua maior e mais importante cidade é Lé.
É uma das regiões habitadas mais altas do mundo — a altitude da maior parte do território é superior a 3 000 metros. É constituída quase exclusivamente por montanhas e alguns planaltos de grande altitude. A parte sob administração indiana estende-se desde o vale de Caxemira a oeste, até ao planalto tibetano (cuja extremidade ocidental entra pelo Ladaque) a leste. A sul, a fronteira com o estado de Himachal Pradexe passa ao longo das vertentes norte dos chamados Grandes Himalaias e a norte é limitada pelas linhas de controlo ou de cessar-fogo (fronteiras disputadas) com a China (LAC, "Linha de Controlo Real") e com o Paquistão (LoC, "Linha de Controlo"). É uma região extremamente isolada — as fronteiras internacionais não só estão encerradas como são palco de frequentes incidentes, quando não de combates, e só há duas estradas que ligam com o resto da Índia: a estrada Serinagar–Lé, a oeste, com 534 km, que entra no Ladaque pelo passo de montanha de Zoji La (3 528 m de altitude), e a estrada Manali–Lé, a sul, com 475 ou 490 km, na qual há vários passos a mais de 4 000 metros e três a mais de 5 000 m. Ambas as estradas geralmente permanecem fechadas entre o outono e a primavera devido à neve.
A grande maioria dos habitantes das zonas norte e leste seguem o budismo tibetano. Na parte ocidental, a religião da maior parte da população é o islão xiita. A quantidade de fiéis dessas duas religiões é sensivelmente a mesma, concentrando-se os budistas no distrito de Lé e no Zanskar e os muçulmanos na parte do distrito de Cargil que não fica no Zanskar. A principal língua é o ladaque (ou bhoti), uma língua aparentada com tibetano, mas é comum, pelo menos entre a população letrada, o domínio do hindi, urdu e do inglês. Além destas, há diversas línguas maternas, como o balti, shina ou o burig, usados no distrito de Cargil e uma série de dialetos. Os habitantes são de etnias tibetanas (mongoloides, predominantes na parte oriental), e indo-arianas, maioritárias na parte ocidental.[6]
No passado, o Ladaque foi um local importante para o comércio entre a Índia, Ásia Central e Tibete devido à sua localização estratégica no cruzamento de diversas rotas comerciais entre aquelas regiões,[7] mas o comércio internacional extinguiu-se no início da década de 1960 devido à China ter fechado as fronteiras com o Tibete e com Xinjian. Desde 1974 que o governo indiano tem vindo a incentivar com sucesso o turismo, que atualmente é uma das principais fontes de receita da região. Devido à sua importância estratégica e às fronteiras disputadas, onde são frequentes os incidentes militares, as forças armadas indianas mantêm uma forte presença na região e têm a seu cargo as principais estradas.
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