Lamu | |
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Espírito protetor de Nínive | |
Estátua representando Lamu. | |
Outro(s) nome(s) | Laquemu, Lache, Lumasi, Lamassu |
Cônjuge(s) | Lacamu |
Pais | Apsu, Tiamate |
Irmão(s) | Lacamu (irmã) |
Filho(s) | Ansar, Quisar |
Parte de uma série sobre a |
Antiga religião da Mesopotâmia |
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Sete deuses maiores
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Tópicos relacionados |
Lamu (Lahmu; lit. "Cabeludo"), nome de uma divindade protetora e benéfica da mitologia acadia, é um filho primogênito de Apsu e Tiamate. Ele e sua irmã Lacamu são os pais de Ansar e Quisar, o pai céu e a mãe terra, que deram origem ao deuses do panteão da Mesopotâmia. Lamu é retratado como um homem barbudo com uma faixa vermelha, geralmente com três fios e 4 a 6 ondulações na cabeça. Frequentemente é associado ao cusaricu ou homem-touro. Nos tempos sumérios Lamu pode ter significado "o enlameado". Lamu guardava os portões do templo de Enqui em Apsu Eridu. Ele e sua irmã Lacamu são divindades primordiais no épico babilônico da Criação Enuma Elis, e Lamu pode ser relacionado com (ou idênticos a) Lacamu, criaturas da Tiamate nesse épico.[1]
Alguns estudiosos têm especulado que o nome de Belém, na verdade, originalmente continha uma referência a uma forma cananita de "Lamu", em vez de a palavra cananita para "pão", "lehem".[2]