Follicular lymphoma | |
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Linfonodo com linfoma folicular com a formação de "folículos" que lhe é característica. | |
Especialidade | oncologia |
Classificação e recursos externos | |
CID-10 | C82 |
CID-9 | 202.0 |
CID-ICD-O | M9690/3 |
CID-11 | e 549338191 797822185 e 549338191 |
OMIM | 151430 |
eMedicine | med/1362 |
MeSH | D008224 |
Leia o aviso médico |
Linfoma folicular, linfoma centrolástico, linfoma nodular ou doença de Brill-Symmers[1] é um tipo de câncer que se origina nos linfócitos B nos folículos dos linfonodos e representa cerca de 20 a 30% dos Linfoma não Hodgkin.
Possui várias formas de manifestação e ainda não foi totalmente sistematizado.[2][3] Às vezes se origina de um distúrbio benigno no qual centrócitos e/ou centroblastos anormais se acumulam no tecido linfoide. Eles podem vir a circular no sangue e causar uma condição assintomática denominada neoplasia folicular in situ e uma pequena parcela acaba se tornando linfoma folicular.[4]
Geralmente é lento, pouco agressivo e responde bem ao tratamento mesmo quando descoberto já em um estágio avançado. A apresentação desse linfoma geralmente se dá com o crescimento dos linfonodos (linfadenopatia) em qualquer parte do corpo, sendo mais comum no pescoço, axila e/ou virilha. A doença também pode aparecer primariamente fora dos linfonodos, como no trato gastrointestinal, em tecidos linfoides da cabeça e pescoço (em uma forma rara mais comum nas crianças)[5] ou mesmo em tecidos não linfoides, como nos testículos.[6]
A doença geralmente demora anos para manifestar sintomas[2] e por isso costuma ser descoberta em fases mais avançadas. É um câncer considerado incurável, mas com baixo grau de malignidade e bom prognóstico, por isso o tratamento imediato com quimioterapia pode não ser necessário caso a doença não apresente sintomas debilitantes ou infiltração da medula óssea.[7] Pode sofrer transformação maligna e tornar-se um linfoma de células B difuso de alto grau ou grau intermédio. O risco dessa transformação acontecer aumenta 3% ao ano.[8]