Lobopodia | |||||||||||||
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Ocorrência: Ediacarano-Carbonífero | |||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||
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Classes | |||||||||||||
Xenusia |
Os lobopódios (em latim: lobopodia) são um filo extinto de animais pouco conhecidos. Inicialmente eram interpretados como evoluídos de animais como os priapúlidos ou paleoscolécidos,[2] porém, em 1994, passaram a ser interpretados como parentes dos artrópodes, tardígrados e onicóforos (que eram considerados como subgrupo dos artrópodes),[3] embora são considerados parafiléticos em relação aos artrópodes.[4] Além disso, em 1998, foram adicionados aos lobopódios os pentastômidos, priapúlidos, onicóforos e outras formas do Cambriano.[5]
Seu registro fóssil remonta do final do Ediacarano[6] ao Carbonífero. Os lobopódios são segmentados e suas patas possuem unhas nas extremidades. O mais antigo fóssil completo destes animais corresponde ao Ediacarano Superior ou Cambriano Inferior. Possuem várias pernas nos xenúsidos,. Possuem numerosas placas blindadas, escleritos, que frequentemente cobrem todo o corpo e a cabeça. Uma vez que as placas reduzem sua flexibilidade, alguns gêneros deste filo possuíam espinhos, provavelmente para proteção contra predadores. Escleritos individuais são encontrados entre a chamada "Fauna Tomotiana" do inicio do Cambriano.[7]