Louis de Broglie | |
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Natureza ondulatória dos elétrons | |
Nascimento | Louis Victor Pierre Ramon de Brogli 15 de agosto de 1892 Dieppe |
Morte | 19 de março de 1987 (94 anos) Louveciennes |
Residência | Neuilly-sur-Seine |
Sepultamento | Neuilly-sur-Seine Old Communal Cemetery |
Nacionalidade | francês |
Cidadania | França |
Progenitores |
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Irmão(ã)(s) | Pauline de Broglie, comtesse de Pange, Maurice de Broglie |
Alma mater | Sorbonne |
Ocupação | físico |
Distinções | Nobel de Física (1929), Medalha Max Planck (1938), Prêmio Kalinga (1952), Medalha de Ouro CNRS (1955), Medalha Helmholtz (1975) |
Empregador(a) | Faculdade de Ciências de Paris, Sorbonne, Institut Henri Poincaré |
Orientador(a)(es/s) | Paul Langevin |
Orientado(a)(s) | Cécile DeWitt-Morette, Bernard d'Espagnat, Jules Geheniau, Alexandru Proca, Marie-Antoinette Tonnelat, Jean-Pierre Vigier |
Instituições | Sorbonne, Universidade de Paris |
Campo(s) | física |
Tese | 1924: Recherches sur la théorie des quanta[1] |
Obras destacadas | onda de matéria |
Título | duque |
Assinatura | |
Louis-Victor-Pierre-Raymond, 7.º duque de Broglie, geralmente conhecido por Louis de Broglie (Dieppe, 15 de agosto de 1892 — Louveciennes, 19 de março de 1987), foi um físico francês que contribuiu para a formulação da teoria da mecânica quântica.
Em 1924 de Broglie postulou em sua tese de doutorado que partículas também possuiriam um comprimento de onda, uma onda de matéria. O físico francês relacionou o comprimento de onda (λ) com a quantidade de movimento (p) da partícula, mediante a fórmula
,
onde h é a constante de Planck. De Broglie também postulou que se elétrons fossem adequadamente submetidos ao experimento de dupla fenda, também apresentariam um padrão de interferência. Em 1927, o experimento de Davisson–Germer confirmou essa previsão de De Broglie, estabelecendo a dualidade onda-partícula da matéria. Em 1929, recebeu o Prêmio Nobel pela descoberta da natureza ondulatória do elétron.[2]
Em 1925, de Broglie também publicou a teoria da Onda piloto,[3] uma interpretação realista dos fenômenos quânticos nos quais o movimento do elétron e outras partículas quânticas são guiadas por uma onda de fase, a onda piloto. Em 1952, David Bohm aprofundou essa teoria formulando a interpretação de Bohm, ou de Broglie-Bohm. Em 2011, o cientista Aephraim Steinberg utilizou o experimento de fenda dupla para realizar simultaneamente uma medida fraca da posição e do momento de um fóton.[4] Esse experimento parece comprovar as trajetórias de Bohm previstas pela interpretação de de Broglie-Bohm.