Marabaixo | |
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Dançarina com vestimentas tradicionais e tocador com o instrumento característico (caixa de marabaixo). | |
Origens estilísticas | Africanas, catolicismo popular |
Contexto cultural | Comunidades afrodescendentes do Amapá |
Instrumentos típicos | Caixa de marabaixo, pau-de-chuva (em algumas comunidades). |
Gêneros de fusão | |
música popular amapaense, marabaixo estilizado. | |
Outros tópicos | |
Outros ritmos afroamapaenses: batuque, sairé, vominê, zimba. |
O Marabaixo é uma manifestação cultural de origem africana típica de comunidades afrodescendentes do Amapá, que inclui dança de roda, canto e percussão ligados às festas do catolicismo popular em louvor aos santos padroeiros da comunidade. Símbolo da identidade negra local, hoje o Marabaixo se apresenta como identidade e patrimônio cultural da população amapaense.[1][2][3]
Em novembro de 2018, o marabaixo foi registrado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico e Nacional (IPHAN) como Patrimônio Imaterial do Brasil e registrado como Forma de Expressão - Bens Culturais Imateriais, ao lado de manifestações como o Carimbó (Pará), o Maracatu (Pernambuco), o Tambor de Crioula (Maranhão) e a Arte Kusiwa do Povo Indígena Waiãpi (Amapá).[4]
A Lei Estadual nº 1521/2010, de autoria do então deputado Dalto Martins, definiu o dia 16 de junho como Dia Estadual do Marabaixo Amapaense.[5]
O Marabaixo não deve ser confundido com o Batuque nem com os demais ritmos afro-amapaenses (Sairé, Vominê e Zimba), os quais têm características próprias. Tampouco deve ser confundido com as religiões afro-brasileiras[2][6] ou com o Carimbó paraense.