Massacre de Houla | |
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Local | Houla, Homs, Síria |
Coordenadas | 34° 53′ 07″ N, 36° 30′ 42″ L |
Data | 25 de maio de 2012 |
Tipo de ataque | Assassínio em massa |
Mortes | 108 (25 homens, 34 mulheres e 49 crianças)[1] |
Feridos | 300 [2] |
Responsável(is) | milícia Shabiha/ Forças Armadas da Síria (tidos como prováveis autores pela ONU)[3] |
O massacre de Houla foi um ataque que aconteceu em 25 de maio de 2012, em duas vilas na Região de Houla, na Síria. De acordo com a Organização das Nações Unidas, 108 pessoas foram mortas, incluindo 34 mulheres e 49 crianças.[3] Enquanto uma pequena proporção das mortes pareciam ser resultantes do uso tanques e artilharia do Exército Sírio, a ONU anunciou mais tarde que a maioria das vítimas do massacre haviam sido executadas em dois incidentes separados[4] Milícias ligadas ao governo, conhecidas como Shabiha, também são consideradas como prováveis responsáveis pelas mortes.[3] Os moradores afirmaram que haviam enviado a ONU um pedido de ajuda antes do massacre, alertando-os sobre um ataque iminente pelo governo, mas não obtiveram respostas dos representantes.[5]
A agência de notícias oficial do governo sírio e alguns jornalistas afirmaram que grupos terroristas do Al-Qaeda ou ligados à oposição foram responsáveis pelas mortes,[6][7][8] enquanto os residentes de Houla[9] e grupos de oposição alegaram que militares sírios e membros da milícia Shabiha, leais ao presidente Bashar al-Assad, foram os agressores.[10][11][12]
Os quinze países do Conselho de Segurança das Nações Unidas condenaram por unanimidade o governo sírio por seu papel no massacre.[1][13] Aliados da Síria, Rússia e China, concordaram pela primeira vez com a resolução dos demais países.[14] Os Estados Unidos, o Reino Unido e outras nove nações expulsaram embaixadores e diplomatas sírios.[15]