Mato Grosso é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está situado na Região Centro-Oeste, sendo o terceiro maior estado do país em extensão territorial com uma área de 903 207,050 km², constituindo-se na decima nona maior subdivisão mundial, tendo sua extensão equivalente à da Venezuela.[7] Tendo a porção norte de seu território ocupada pela Amazônia Legal e o sul pertencente ao Centro-Sul do Brasil é dividido em 141 municípios, sendo o município de Colniza com 27 946 126 km² o maior em extensão territorial e São Pedro da Cipa o menor município com 344,05 km². Sua capital é o município de Cuiabá e seu atual governador é Mauro Mendes.
Com mais de 3,6 milhões de habitantes ou cerca de 1,8% da população brasileira, é o segundo estado mais populoso da Região Centro Oeste e o décimo sexto mais populoso do Brasil.[8] As cidades mais populosas são: Cuiabá, com 650 mil habitantes em 2022,[9] Várzea Grande, com 300 078,[10] Rondonópolis com 244 911,[11] Sinop com 196 312[12] e Sorriso com 110 635 habitantes.[13] O estado é ainda, subdividido em 18 regiões geográficas imediatas, que por sua vez estão agrupadas em cinco regiões geográficas intermediárias.[14] Seus limites são com o estado do Tocantins e Goiás ao leste e sudeste; Mato Grosso do Sul ao sul e sudoeste; Amazonas e Pará ao norte; além de Rondônia e fronteira com a Bolívia ao oeste e noroeste, respectivamente.[15] A Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá, com população superior aos 1 milhão de habitantes, é sua única região metropolitana, onde concentra 29,6 % da população do estado.[2]
A área que compreende o território mato-grossense era habitado pelos índios bororós, parecis, paiaguás, caiapós, guaicurus e guaranis[16]. Devido a relatos sobre imensas riquezas do interior do continente sul-americano, acenderam as ambições de portugueses e espanhóis. Os jesuítas, a serviço dos espanhóis, criaram os primeiros núcleos, de onde foram expulsos pelos bandeirantes paulistas em 1680.[17] Em 1718, com a descoberta do ouro acelerou o povoamento nos rios Coxipó e Cuiabá.[18] Com a criação da Capitania de Mato Grosso em 1748 o Império Português construiu um eficiente sistema de defesa.[19] Em 1750 com o Tratado de Madri, foi reconhecida as conquistas dos bandeirantes na região e dirimiu questões de limites territoriais entre Portugal e Espanha.[18] Com a chegada dos seringueiros, pecuaristas e exploradores de erva-mate na primeira metade do século XIX, a região retomou o seu desenvolvimento.[20] No início do século XX Mato Grosso passou por transformações, principalmente na redução de seu território, com a criação do Território Federal do Guaporé (atual estado de Rondônia) em 1943[21] e em 1977, a parte sul do estado foi desmembrada, para a formação do estado de Mato Grosso do Sul.[22]
Segundo o IBGE, em pesquisa realizada em setembro de 2020, Mato Grosso tinha a maior produção agrícola e o maior rebanho de gado do país.[23] — sendo o maior produtor nacional de soja , milho e algodão[24] — no ano de 2023 o estado era o terceiro maior produtor de soja do mundo, segundo o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (IMEA) se fosse um pais soberano sua produção seria menor que a do Brasil e dos Estados Unidos.[25] Devido a sua produção agrícola, foi lhe dada a alcunha de celeiro do mundo, o estado em 2019 detinha o decimo segundo maior PIB entre as unidades da federação.[26] Além de grande potencia agrícola, Mato Grosso é rico em biodiversidade, na fronteira com o estado de Mato Grosso do Sul concentra o Pantanal a maior planície alagada do planeta e considerada pela Unesco como Patrimônio Natural Mundial e Reserva da Biosfera, o estado traz em seu patrimônio histórico e cultural uma riqueza histórica, cultural e gastronômica[27]. Possui indicadores sociais, econômicos e ambientais distintos, como reflexo a sua atividade econômica, como o segundo maior PIB per capita,[28] a decima quarto menor taxa de mortalidade infantil,[4] a decima terceira menor taxa de homicídios[29] a maior desmatador da Amazônia Legal e de ocorrência queimadas no pais.[30]
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