O mercado livre, ou livre mercado, no âmbito da economia de mercado, é um princípio capitalista pelo qual qualquer agente económico é livre para praticar formas de troca mercadológica seguindo os princípios da livre concorrência, oferta e procura num mercado. Um comerciante pode oferecer melhores preços que outro visando atrair o consumidor e adquirir uma clientela. O mercado livre dentro do espírito das luzes defende a liberdade de mercado contra a oligarquia e em favor do pobre.[1]
Em um livre mercado, as leis e forças da oferta e da demanda estão livres de qualquer intervenção de um governo ou outra autoridade e de todas as formas de privilégio econômico, monopólios e escassez artificial.[2] Os proponentes do conceito de mercado livre o contrastam com um mercado regulado no qual um governo intervém na oferta e demanda por meio de vários métodos, como tarifas usadas para restringir o comércio e proteger a economia local. Em uma economia de mercado livre idealizada, também chamada de economia de mercado liberal, os preços dos bens e serviços são fixados livremente pelas forças da oferta e da demanda e podem atingir seu ponto de equilíbrio sem intervenção da política governamental. [3]
Os estudiosos diferenciam o conceito de mercado livre com o conceito de mercado coordenado em campos de estudo como economia política, nova economia institucional, sociologia econômica e ciência política. Todos esses campos enfatizam a importância, nos sistemas de mercado atualmente existentes, de instituições formuladoras de regras externas às forças simples de oferta e demanda que criam espaço para essas forças operarem para controlar a produção produtiva e a distribuição. Embora os mercados livres sejam comumente associados ao capitalismo no uso contemporâneo e na cultura popular, os mercados livres também foram componentes de algumas formas de socialismo.[2]
A crítica do conceito teórico pode considerar os sistemas com poder de mercado significativo, desigualdade de poder de barganha[4] ou assimetria de informação como menos do que livre, com a regulamentação sendo necessária para controlar esses desequilíbrios a fim de permitir que os mercados funcionem de forma mais eficiente, e com que produzam resultados sociais mais desejáveis. [5]
Em economia, um mercado livre é um sistema econômico no qual os preços de bens e serviços são determinados pela oferta e demanda expressa por vendedores e compradores. Esses mercados, conforme modelados, operam sem a intervenção do governo ou de qualquer outra autoridade externa. Os defensores do livre mercado como ideal normativo o contrastam com um mercado regulado, no qual um governo intervém na oferta e na demanda por meio de vários métodos, como impostos ou regulamentações. Em uma economia de mercado livre idealizada, os preços de bens e serviços são fixados exclusivamente pelos lances e ofertas dos participantes.[6]
Historicamente, o livre mercado também tem sido usado como sinônimo de outras políticas econômicas. Por exemplo, os proponentes do capitalismo laissez-faire podem se referir a ele como capitalismo de livre mercado porque afirmam que ele alcança a maior liberdade econômica. Na prática, os governos costumam intervir para reduzir externalidades como as emissões de gases de efeito estufa; embora possam usar os mercados para isso, como o comércio de emissões de carbono. [7] [8]