Bíblia Hebraica |
tªnªk |
---|
|
|
Códices e Masnuscritos |
Nas religiões abraâmicas, um messias (em hebraico: מָשִׁיחַ; em grego: μεσσίας, messías; em árabe: مسيح, masîḥ; lit. "o ungido") é um salvador ou libertador de um grupo de pessoas. O conceito de mashiach, messianismo e da Era Messiânica se originam no Judaísmo[1][2] e na Bíblia hebraica, onde o mashiach é o rei ou o Alto Sacerdote tradicionalmente ungido com óleo da santa unção. Χριστός, grego para o "Messias" hebraico aparece 41 vezes no LXX e na bíblia hebraica.[3]
Ha-mashiach (em hebraico: המשיח),[4] muitas vezes referido como melekh mashiach (em hebraico: מלך המשיח),[5] é ser um líder judeu, fisicamente descendente da linha Davídica paternal pelos reis David e Salomão. Acredita-se que ele realize coisas predeterminadas em uma chegada futura, incluindo a unificação das tribos de Israel,[6] a reunião de todos os judeus para Eretz Israel, a reconstrução do Templo em Jerusalém, o início de uma Era Messiânica de paz universal global[7] e a anunciação do mundo vindouro.[1][2]
A tradução grega de Messias é Khristós (em grego: Χριστός),[8] transliterado em português para Cristo. Cristãos normalmente se referem a Jesus de Nazaré como sendo "o Cristo" ou o "Messias", acreditando que as profecias messiânicas foram cumpridas na missão, morte e ressurreição de Jesus e que ele retornaria para cumprir o resto das profecias messiânicas. Além disso, ao contrário do conceito judaico do Messias, Jesus Cristo é adicionalmente considerado pelos cristãos como o "Filho de Deus".
No islã, Jesus (em árabe: عيسى, translit. Isa) é tido como um profeta e o Messias enviado aos Israelitas, que retornará à Terra no fim dos tempos junto com o Mahdi e irá derrotar al-Masih ad-Dajjal, o falso messias.[9] Na teologia Ahmadiyya, acredita-se que essas profecias sobre o Mahdi e a segunda vinda de Jesus foram cumpridas em Mirza Ghulam Ahmad (1835–1908),[10] o fundador do Movimento Ahmadiyya, em que os termos Messias e Mahdi são sinônimos para a mesma pessoa.[11]