Em termos geopolíticos, microestado (ou estado exíguo mais corretamente)[1][2] é um Estado independente territorialmente muito pequeno, que, em sua maioria, também são pouco povoados.[3] Atualmente, dos 204 países do mundo, 24 se classificam como microestados. Com exceção do Vaticano, todos os demais encontram-se em regiões exclusivas de montanhas ou ilhas. E, com exceção de Singapura, todos possuem menos de um milhão de habitantes.
Os mais economicamente importantes são: Singapura, o microestado mais populoso do mundo, uma pequena ilha ao sul da Malásia com mais de cinco milhões de habitantes; Mônaco, um enorme bairro de 33 mil habitantes, à beira o mar Mediterrâneo e aos pés dos Alpes, na França; Vaticano, um quarteirão murado de 900 habitantes na cidade de Roma, na Itália, é sede da Igreja Católica Apostólica Romana, é o menor país do mundo tanto em área quanto em população; São Marinho, um conjunto de pequenas vilas medievais de 30 mil habitantes, no topo do monte Titano, também na Itália, mas numa área rural, e não encravada em uma cidade, como o Vaticano; Listenstaine um principado de castelos e vilas medievais de 35 mil habitantes, numa região de difícil acesso dos Alpes, entre a Áustria e a Suíça; e Barém, um pequeno sultanato islâmico formado por 33 ilhas, situadas no meio do golfo Pérsico;
Os estados soberanos estão localizados nas seguintes regiões do globo: sete na Oceania, sete na América Central, seis na Europa Ocidental, duas no oceano Índico, além do Barém no Oriente Médio, e Singapura no Sudeste Asiático. Os seis microestados da Europa são: Malta, Andorra, Listenstaine, São Marinho, Mônaco e Vaticano. Com exceção do Barém, todos esses países têm sua economia baseada no turismo, com um pequeno apoio da agricultura e pesca. Também oferecem à sua população um elevado Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), de 7 a 9 pontos (em uma escala adaptada de 0 a 1, para 0 a 10).