Miguel I de Portugal

Miguel I
Rei de Portugal e dos Algarves
Miguel I de Portugal
Miguel de Portugal retratado por João Nepomuk Ender em 1827. Hoje esta pintura encontra-se no Palácio Nacional de Queluz.
Rei de Portugal e Algarves
Reinado 11 de julho de 1828[1]
a 26 de maio de 1834
Aclamação 11 de julho de 1828
Predecessora Maria II
Sucessora Maria II
Infante Regente de Portugal[2]
Reinado 26 de fevereiro de 1828
a 7 de julho de 1828
Predecessora Infanta Isabel Maria
Sucessor Fernando II
Monarca Maria II
Nascimento 26 de outubro de 1802
  Palácio Real de Queluz, Queluz, Portugal
Morte 14 de novembro de 1866 (64 anos)
  Wertheim, Württemberg
Sepultado em Panteão da Dinastia de Bragança, Igreja de São Vicente de Fora, Lisboa, Portugal
Nome completo  
Miguel Maria do Patrocínio João Carlos Francisco de Assis Xavier de Paula Pedro de Alcântara António Rafael Gabriel Joaquim José Gonzaga Evaristo
Esposa Adelaide de Löwenstein-Wertheim-Rosenberg
Descendência Maria da Assunção de Bragança
Maria de Jesus de Bragança
Maria das Neves de Bragança
Miguel Januário de Bragança
Maria Teresa de Bragança
Maria José de Bragança
Aldegundes de Bragança
Maria Ana de Bragança
Maria Antónia de Bragança
Casa Bragança
Pai João VI de Portugal
Mãe Carlota Joaquina da Espanha
Religião católico
Assinatura Assinatura de Miguel I
Brasão

Miguel I (Queluz, 26 de outubro de 1802Wertheim, 14 de novembro de 1866), cognominado de "o Absolutista" ou "o Tradicionalista", foi Regente do Reino de 1826 a 1828, em nome de sua sobrinha e noiva D. Maria II, e depois Rei de Portugal e dos Algarves entre 1828 e 1834. Foi o terceiro filho varão do Rei D. João VI de Portugal, e de sua esposa, a infanta Carlota Joaquina de Espanha, era irmão mais novo de D. Pedro I do Brasil e IV de Portugal.[3]

Durante a Guerra Civil de Portugal, D. Miguel I liderou as frentes absolutistas que defendiam a volta de uma monarquia Absoluta em Portugal, que lutaram contra D. Pedro IV e as tropas liberais que defendiam a monarquia Liberal.[4]

Após o fim da Guerra Civil (1832–1834), com a Convenção de Évora Monte, seguiu para o exílio. Casou em 1851 em Kleinheubach, na Alemanha, com a Princesa Adelaide de Löwenstein-Wertheim-Rosenberg, de quem teve um filho e seis filhas. Entre a sua descendência encontram-se diversos monarcas da Europa, como os atuais Rei dos Belgas, Grão-Duque do Luxemburgo e Príncipe do Liechtenstein.

Faleceu em Wertheim, na Alemanha, a 14 de novembro de 1866, e foi sepultado no Convento dos Franciscanos de Engelberg, em Grossheubach, tendo o seu corpo chegado a Lisboa, de avião, já durante a República, em 5 de abril de 1967, para ser solenemente trasladado juntamente com a sua consorte para o Panteão da Dinastia de Bragança, no Mosteiro de São Vicente de Fora, da mesma cidade.[4]

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  2. Arquivo Historico da Assembleia da Republica - Carta do Infante Regente D. Miguel
  3. Manuel de Sousa (2002). Reis e Rainhas de Portugal. [S.l.]: SporPress. 5ª Edição, Pág. 137. ISBN 972-97256-9-1 
  4. a b «O Portal da História - D. Miguel I». www.arqnet.pt. Consultado em 26 de outubro de 2022 

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