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Miguel Nicolelis | |
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Miguel Nicolelis em 2015 | |
Nome completo | Miguel Angelo Laporta Nicolelis |
Nascimento | 27 de março de 1961 (63 anos) São Paulo, SP |
Residência | Brasil e Estados Unidos |
Nacionalidade | brasileiro |
Progenitores | Mãe: Giselda Laporta Nicolelis Pai: Ângelo Brasil Nicolelis |
Alma mater | Universidade de São Paulo |
Prêmios | Prêmio Neuroplasticidade (2009), Prêmio Daniel E. Noble IEEE (2017)[1] |
Religião | Ateu[2] |
Assinatura | |
Instituições | Universidade Duke |
Campo(s) | Neurociência, Medicina |
Miguel Angelo Laporta Nicolelis (São Paulo, 7 de março de 1961) é um médico e cientista brasileiro, considerado um dos vinte maiores cientistas em sua área no começo da década passada pela revista de divulgação Scientific American.[3] Foi considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009.[4] Nicolelis foi o primeiro cientista a receber no mesmo ano dois prêmios dos Institutos Nacionais de Saúde estadunidenses e o primeiro brasileiro a ter um artigo publicado na capa da revista Science.[5]
Lidera um grupo de pesquisadores da área de Neurociência na Universidade Duke[6] (Durham, Estados Unidos), no campo de fisiologia de órgãos e sistemas. Seu objetivo é integrar o cérebro humano com máquinas (neuropróteses ou interfaces cérebro-máquina). Suas pesquisas desenvolvem próteses neurais para a reabilitação de pacientes que sofrem de paralisia corporal. Nicolelis e sua equipe foram responsáveis pela descoberta de um sistema que possibilita a criação de braços robóticos controlados por meio de sinais cerebrais.
Este trabalho teve recepção controversa pelos meios acadêmicos e científicos; ele é considerado pela revista: MIT Technology Review como um dos fracassos tecnológicos de 2014.[7] Já The Verge, rede norte-americana de notícias on line, referência em ciência, tecnologia, arte e cultura, premiada cinco vezes pela International Academy of Digital Arts and Sciences, o descreve como um dos destaques científicos de 2014, sendo Miguel Nicolelis retratado como uma das 50 personalidades mundiais do ano.[8]
Nicolelis é ateu e também crítico às religiões.[9]
Nos dias de hoje, aliás, a humanidade curiosamente é dominada por três esquizofrênicos [Abraão, Jesus e Maomé] que ouviam vozes, olhavam para o céu e achavam que alguém estava falando com eles.