Modernismo

 Nota: Para outros significados, veja Modernismo (teologia).
O Grito. de Edvard Munch.

Chama-se genericamente modernismo (ou movimento modernista) ao conjunto de movimentos culturais, escolas e estilos que permearam as artes e o design da primeira metade do século XX.[1][2][3] Apesar de ser possível encontrar pontos de convergência entre os vários movimentos, eles em geral se diferenciam e até mesmo se antagonizam.

Encaixam-se nesta classificação, dentre outros campos culturais, a literatura, a arquitetura, o design, a pintura, a escultura, o teatro e a música moderna.

O movimento modernista baseou-se na ideia de que as formas "tradicionais" das artes plásticas, literatura, design, organização social e da vida cotidiana tornaram-se ultrapassadas, e que se fazia fundamental deixá-las de lado e criar no lugar uma nova cultura. A busca pela novidade nas formas e a insubordinação contra as autoridades instituídas podem ser consideradas características comuns aos diversos artistas.[4] Esta constatação apoiou a ideia de reexaminar cada aspecto da existência, do comércio à filosofia, com o objetivo de achar o que seriam as "marcas antigas" e substituí-las por novas formas, e possivelmente melhores, de se chegar ao "progresso". Em essência, o movimento moderno argumentava que as novas realidades do século XX eram permanentes e eminentes, e que as pessoas deveriam se adaptar a suas visões de mundo a fim de aceitar que o que era novo era também bom e belo.

A palavra moderno também é utilizada em contraponto ao que é ultrapassado. Neste sentido, ela é sinónimo de contemporâneo, embora, do ponto de vista histórico-cultural, moderno e contemporâneo abranjam contextos bastante diversos.

  1. «Modernism | Definition, History, & Examples». Encyclopedia Britannica (em inglês). Consultado em 4 de dezembro de 2020 
  2. Tate. «Modernism – Art Term». Tate (em inglês). Consultado em 4 de dezembro de 2020 
  3. «History of Modernism». www.mdc.edu. Consultado em 4 de dezembro de 2020 
  4. Burke, Peter (2009). Modernism: The lure of heresy: From Baudelaire to Beckett and beyond. São Paulo: Companhia das Letras. pp. 20–21. ISBN 978-85-359-1395-8 

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