Monogamia é uma forma de relacionamento em que um indivíduo tem apenas um parceiro, seja sexual ou romântico, durante a sua vida ou durante períodos (monogamia em série), diferente da poligamia (poliandria, poliginia ou poliginandria) ou do poliamor.[1] O termo também é aplicado ao comportamento social de alguns animais, que têm apenas um companheiro sexual por vez. Esta não deve ser confundida com a monossexualidade.
É importante ter uma compreensão clara da nomenclatura do termo "monogamia", porque os cientistas usam-no para diferentes tipos de relacionamentos. Os biólogos, antropólogos biológicos, comportamentais e ecologistas costumam usar o termo monogamia no sentido sexual, se não genético.[2] Os pesquisadores biológicos modernos usam a teoria da evolução humana aproximar a monogamia como o mesmo em espécies animais não-humanos e humanos . Eles postulam os quatro aspectos da monogamia seguintes:
Quando os antropólogos culturais ou sociais e outros cientistas sociais usam o termo monogamia, o significado é a monogamia social, ou marital[3] A monogamia civil podem distinguir-se ainda entre: casamento uma vez na vida; casamento com apenas uma pessoa de cada vez, em contraste com a bigamia ou a poligamia;[1] e monogamia em série, um novo casamento após a morte do cônjuge ou o divórcio. Aspectos legais da monogamia humana são ensinados nas faculdades de direito. Há também aspectos filosóficos em disciplinas como antropologia filosófica, filosofia da religião e teologia.
Em animais é comum o comportamento monogâmico, a poliginia, poliandria e a promiscuidade. Essas classificações variam de espécie para espécie. Um exemplo de monogamia é encontrado no maior representante da família Psittacidae no mundo, A Arara-azul (Anodorhynchus hyacinthinus). Para reproduzirem elas foram um único par, permanecendo fiel até a morte. O casal fica o tempo todo junto em período reprodutivo ou não,[4] dividindo atividades como cuidados com o ninho e os filhote. Quanto a nidificação, ultilizam por décadas a mesma cavidade, permanecem fiéis ao seus sítios.[5] Esse comportamento também ocorre em rouxinol (Luscinia megarhynchos). essa ave além de ter um canto muito chamativo e usa-lo como ferramenta de conquista para conseguir reproduzir, ele é muito cuidadoso tanto com a fêmea quanto com o filhote. As fêmeas podem inclusive selecionar o macho através do canto. o macho após a cópula defende a fêmea e o seu território, provê alimento durante o período de incubação e também durante o crescimento da prole. o macho é uma figura influente para o desenvolvimento dos filhos e a fêmea, por sua vez ajuda também nos cuidados com os filhotes.[6]
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