Moscovita | |
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Moscovita com albita, encontrada no rio Doce, Minas Gerais, Brasil. | |
Categoria | Filossilicato |
Classificação Strunz | 09.EC.15 |
Cor | branco, cinza, prateado |
Fórmula química | KAl2(AlSi3O10)(F,OH)2 |
Propriedades cristalográficas | |
Sistema cristalino | monoclínico |
Hábito cristalino | micáceo |
Grupo espacial | C 2/m |
Propriedades ópticas | |
Índice refrativo | nα = 1,552 – 1,576 nβ = 1,582 – 1,615 nγ = 1,587 – 1,618 |
Birrefringência | δ = 0,035 – 0,042 |
Propriedades ópticas | biaxial (-) |
Fluorescência ultravioleta | nenhuma |
Propriedades físicas | |
Densidade | 2,76 – 3,00 g/cm3 |
Dureza | 2,0 – 2,5 (paralelo a {001}) 4,0 (perpendicular a {001}) |
Clivagem | perfeita em {001} |
Fratura | micácea |
Tenacidade | elástica |
Brilho | vítreo, sedoso, perláceo |
Opacidade | transparente a translúcido |
Referências | [1][2][3] |
A moscovita/muscovita (português brasileiro) ou moscovite (português europeu) [4] é um mineral do grupo dos filossilicato (micas), com fórmula molecular : KAl2(Si3Al)O10(OH,F)2. A moscovite caracteriza-se pela clivagem basal bem marcada e distingue-se da biotite em amostra de mão por ser incolor. De acordo com as impurezas presentes, a moscovite pode ser incolor (mais comum), castanho claro, salmão ou rosa. É um mineral muito comum nos granitos. Aparecem no filme Viagem ao Centro da Terra, onde se caracteriza a sensibilidade desse mineral. Ela também é conhecida por ser muito fina e qualquer mudança de peso sobre ela pode causar rachaduras e até quebrar. Utilizada em estudo para engenharia civil (e outras) é, tal como outros minerais, bastante sensível ao choque e peso.