Mr. Natural | |||||||
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Álbum de estúdio de Bee Gees | |||||||
Lançamento | Julho de 1974 | ||||||
Gravação | 14 de novembro de 1973 - 28 de janeiro de 1974 | ||||||
Gênero(s) | Rock, Soul, R&B | ||||||
Duração | 45:30 | ||||||
Formato(s) | LP, CD | ||||||
Gravadora(s) | RSO Records | ||||||
Produção | Arif Mardin | ||||||
Opiniões da crítica | |||||||
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Cronologia de Bee Gees | |||||||
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Mr. Natural é o décimo segundo álbum de estúdio dos Bee Gees.[1] Foi lançado numa época em que os Bee Gees quase acabaram, depois da turbulência de 1973.[2] Mesmo com tudo o que aconteceu o grupo não acabou e decidiu ir à luta, visando à volta ao sucesso. Para isso, mudaram de produtor, contratando para isso Arif Mardin, que até sua morte foi reconhecido como grande produtor.[2]
Mr. Natural não fez muito sucesso mas foi um marco: simbolizava os Bee Gees entrando nos eixos da música mundial. As músicas do álbum passaram despercebidas, embora possa se encontrar no álbum canções muito bonitas e bem feitas, tais quais: Charade, Throw a Penny, Down the Road, Dogs, Mr. Natural e Heavy Breathing.
Um artifício usado neste álbum que ficou muito marcado foi o chamado crossfade, que é uma edição de áudio onde o fim de uma música acontece ao mesmo tempo que a outra está começando. Vê-se isto bem claramente na passagem de Throw a Penny para "Down the Road", e menos claramente entre Charade e Throw a Penny. Entretanto, não é a primeira vez que os Bee Gees fazem isto: eles já o tinham feito no álbum Life in a Tin Can, entre as faixas Saw a New Morning e I Don't Wanna Be the One.
Uma outra curiosidade sobre o álbum é o fato de em nenhum lugar do encarte estar a foto de algum integrante do grupo. Reza a lenda que, como o álbum era mais soul e R&B, dois ritmos geralmente relacionados a negros, a Atlantic, distribuidora dos Bee Gees nos EUA, quis esconder do público que, na verdade, o grupo era composto por três ingleses brancos. Até hoje ninguém sabe se é verdade ou não.