Museu do Louvre

 Nota: Para por outras acepções, veja Louvre (desambiguação).
Musée du Louvre
Museu do Louvre
Informações gerais
Tipo Galeria de arte
Local histórico
Arquiteto(a) Pierre Lescot, Claude Perrault, Charles Le Brun, Ieoh Ming Pei
Inauguração 10 de agosto de 1793 (231 anos)
Visitantes 7,7 milhões (2022)[1][2]
Diretor Jean-Luc Martinez (a partir de 1 de setembro de 2021 Laurence des Cars)
Curador Marie-Laure de Rochebrune
Website www.louvre.fr
Geografia
País França
Cidade Paris
Localidade Palais du Louvre
Coordenadas 48° 51′ 41″ N, 2° 20′ 06″ L
Musée du Louvre está localizado em: França
Musée du Louvre
Geolocalização no mapa: França

Louvre ou Museu do Louvre (em francês: Musée du Louvre) é o maior museu de arte do mundo e um monumento histórico em Paris, França. Um marco central da cidade, está localizado na margem direita do rio Sena, no 1º arrondissement (distrito) da cidade. Aproximadamente 38 mil objetos, da pré-história ao século XXI, são exibidos em uma área de 72 735 metros quadrados.[3] Em 2019, o Louvre recebeu 9,6 milhões de visitantes, o que o torna o museu mais visitado do mundo.

O museu está instalado no Palácio do Louvre, originalmente construído como o Castelo do Louvre nos séculos XII e XIII durante o reinado de Filipe II. Restos da fortaleza são visíveis no porão do museu. Devido à expansão urbana, a fortaleza acabou perdendo sua função defensiva e, em 1546, Francisco I a converteu na residência principal dos reis franceses.[4] O edifício foi ampliado várias vezes para formar o atual Palácio do Louvre. Em 1682, Luís XIV escolheu o Palácio de Versalhes como sua casa, deixando o Louvre principalmente como um local para exibir a coleção real, incluindo, a partir de 1692, uma coleção de antigas esculturas gregas e romanas.[5]

Em 1692, o edifício foi ocupado pela Académie des Inscriptions et Belles-Lettres e pela Académie Royale de Peinture et de Sculpture, que em 1699 realizou a primeira de uma série de exposições. A Académie permaneceu no Louvre por 100 anos.[6] Durante a Revolução Francesa, a Assembleia Nacional decretou que o Louvre deveria ser usado como museu para exibir as obras-primas do país.

O museu foi inaugurado em 10 de agosto de 1793 com uma exposição de 537 pinturas, a maioria das obras sendo propriedade real e confiscada da Igreja Católica. Devido a problemas estruturais com o edifício, o museu foi fechado em 1796 até 1801. A coleção foi ampliada sob o governo de Napoleão e o museu foi renomeado como Museu Napoleão, mas após a abdicação dele, muitas obras confiscadas por seus exércitos foram devolvidas aos seus proprietários originais. A coleção foi aumentada ainda mais durante os reinados de Luís XVIII e Carlos X e, durante o Segundo Império Francês, o museu ganhou 20 mil peças. O acervo cresceu constantemente através de doações e legados desde a Terceira República. A coleção é dividida em oito departamentos curatoriais: antiguidades egípcias; antiguidades do Oriente Próximo; antiguidades gregas, etruscas e romanas; arte islâmica; esculturas; artes decorativas; pinturas; impressões e desenhos.

  1. Cheshire, Lee; da Silva, José (27 de março de 2023). «The 100 most popular art museums in the world—who has recovered and who is still struggling?». The Art Newspaper. Consultado em 8 de agosto de 2023. Cópia arquivada em 28 de março de 2023 
  2. «La fréquentation des musées parisiens en nette hausse en 2022, un retour à la normale d'avant pandémie se profile». franceinfo (em francês). 5 de janeiro de 2023. Consultado em 8 de agosto de 2023 
  3. "The “Pyramid” Project (2014–2016)", press release of the Musée du Louvre, 18 de setembro de 2014, p. 29. Archive copy. Acessado em 31 de janeiro de 2021
  4. «Louvre Museum». Inexhibit 
  5. «Louvre Website – Chateau to Museum, 1672 and 1692». Louvre.fr. Consultado em 26 de janeiro de 2021. Cópia arquivada em 15 de junho de 2011 
  6. «Louvre Website – Chateau to Museum 1692». Louvre.fr. Consultado em 31 de janeiro de 2021. Cópia arquivada em 15 de junho de 2011 

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