Ney Matogrosso | |
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Ney Matogrosso em 2014 | |
Informação geral | |
Nome completo | Ney de Souza Pereira |
Nascimento | 1 de agosto de 1941 (83 anos) |
Local de nascimento | Bela Vista, MT[nota 1] Brasil |
Nacionalidade | brasileiro |
Gênero(s) | |
Ocupação(ões) | |
Instrumento(s) | vocal |
Extensão vocal | |
Período em atividade | 1971–presente |
Afiliação(ões) | Secos & Molhados |
Ney de Souza Pereira (Bela Vista, 1 de agosto de 1941), mais conhecido como Ney Matogrosso, é um cantor, intérprete, dançarino, ator e diretor brasileiro.
Ex-integrante do Secos & Molhados (1973-1974), foi o artista que mais sobressaiu do grupo após iniciar sua carreira solo com o disco Água do Céu - Pássaro (1975) e com suas apresentações subsequentes.
É considerado pela revista Rolling Stone como a terceira maior voz brasileira de todos os tempos e, pela mesma revista, trigésimo primeiro maior artista brasileiro de todos os tempos.[1]
Embora tenha começado relativamente tarde, das canções poéticas e de gêneros híbridos dos Secos e Molhados passou a interpretar outros compositores do país, como Chico Buarque, Cartola, Rita Lee, Tom Jobim, construindo um repertório que prima pela qualidade e versatilidade. Em 1983, completava dez anos de estreia no cenário artístico e já possuía dois Discos de Platina e dois Discos de Ouro, inclusive pela enorme repercussão da canção "Homem com H" de 1981.[1]
Como iluminador de espetáculos, tem supervisionado toda a produção da área em suas próprias apresentações. Também merece destaque seu trabalho de iluminação e seleção de repertório no show Ideologia (1988) de Cazuza e no show Paratodos (1993) de Chico Buarque,[1] ao que afirma: "quero que as luzes provoquem sensações nas pessoas".[2] Matogrosso também tem atuado recentemente no cinema: estreou em 2008 no curta-metragem Depois de Tudo, dirigido por Rafael Saar, e no filme Luz das Trevas de 2009, dirigido por Helena Ignez.[1]
Atribuem a sua maquiagem cênica e seu vestuário exótico desde os anos 1970 uma certa mudança de conceitos sobre o comportamento masculino apropriado no Brasil.[3] Segundo Violeta Weinschelbaum, "o magnetismo de sua figura, a atração decididamente sexual que Ney Matogrosso produz sobre o palco é algo inimaginável".[4] A biógrafa Denise Pires Vaz também escreve: "Dos cantores brasileiros, Ney Matogrosso é um dos poucos, senão o único, que pode merecer o título de showman".[5]
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