Nicola Cabibbo

Nicola Cabibbo
Nicola Cabibbo
Nicola Cabibbo, em dezembro de 2006
Nascimento 10 de abril de 1935
Roma
Morte 16 de agosto de 2010 (75 anos)
Nacionalidade Itália Italiano
Prêmios Prêmio Sakurai (1989), Prêmio Física de Alta Energia e Partículas (1991), Medalha Matteucci (2002), Prêmio Enrico Fermi (2003), Prêmio Pomeranchuk (2009), Medalha Dirac (ICTP) (2010), Medalha Benjamin Franklin (2011)
Instituições Instituto Nacional de Física Nuclear (INFN) da Itália
Campo(s) Física de partículas
Notas Membro da Pontifícia Academia das Ciências

Nicola Cabibbo (Roma, 10 de abril de 1935Roma, 16 de agosto de 2010) foi um físico italiano.

Conhecido por trabalhos sobre a interação nuclear fraca, foi presidente do Instituto Nacional de Física Nuclear (INFN) da Itália, de 1983 a 1992 e, desde 1993, presidente da Pontifícia Academia das Ciências. Atualmente é professor do Departamento de Física da Università degli Studi di Roma "La Sapienza" e conduz estudos e pesquisas sobre o retículo QCD e um projeto de array, no âmbito do projeto APEnext,[1] capaz de executar os cálculos requeridos pela teoria.

Nicola Cabibbo obteve resultados científicos fundamentais no campo da física das partículas, estudando a interação fraca. Formulou em 1963 a teoria válida para os processos em que há mudança de estranheza, introduzindo o chamado ângulo de Cabibbo.

Seus estudos sobre as interações fracas, feitos para explicar o comportamento das partículas estranhas, permitiram, graças à ampliação da ideia proposta por ele, em 1963, formular a hipótese de existência de pelo menos três famílias de quark. Esta hipótese foi utilizada para explicar, através da Matriz Cabibbo-Kobayashi-Maskawa (Matriz CKM), a violação da simetria CP.

Em 1973 Makoto Kobayashi e Toshihide Maskawa propuseram, utilizando a matriz CKM, uma generalização multidimensional do modelo do ângulo de Cabibbo, a partir da qual foi possível prever a existência de seis diferentes sabores para os quark. Por esse trabalho, Kobayashi e Maskawa foram laureados com o Nobel de Física, em 2008. Alguns físicos, especialmente os italianos, estranharam que o comitê do Nobel não tenha indicado Cabibbo, por sua contribuição.[2] Indagado sobre a premiação, Cabibbo preferiu não tecer comentários.[3]


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