Novos materialismos é a denominação corrente de um campo abrangente da filosofia contemporânea, principalmente continental, que busca novos engajamentos com tradições de pensamento materialista como também novas articulações entre um número de tendências intelectuais e áreas da ciência com a filosofia.[nota 1] Multiplas elaborações filosóficas estão associadas aos novos materialismos, de tal forma que o campo resiste à uma definição comum. Convergências se encontram na rejeição do representacionalismo, da metafísica individualista e da separação intrinsíca entre sujeito e conhecimento[2]; e na reação crítica ao domínio teórico do construtivismo radical e da teoria política analítica e normativa (que, em sua ênfase sobre a língua, os discursos e a cultural, terminaram por negligenciar o engajamento com a materialidade).[3] Alguns pensadores desse campo enfatizam igualmente a crítica aos déficits e inconsistências de paradigmas anteriores do materialismo, como a fenomenologia e o Marxismo.[3][4]
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