O Estado de S. Paulo

 Nota: Para o estado brasileiro, veja São Paulo (estado).
O Estado de S. Paulo


Primeira página de uma edição do Estadão
S/A O Estado de S. Paulo
Periodicidade diário
Formato Berliner
Sede São Paulo,  São Paulo
 Brasil
País Brasil
Fundação 4 de janeiro de 1875 (149 anos)
Fundador(es) José Maria Lisboa, Francisco Rangel Pestana e Américo de Campos
Presidente Francisco Mesquita Neto
Diretor João Caminoto
Idioma Português
Circulação 209 100 exemplares diários (média diária em junho de 2022)

O Estado de S. Paulo, também conhecido como Estadão, é um jornal brasileiro publicado na cidade de São Paulo desde 1875. Ao lado de O Globo, Folha de S. Paulo, Valor Econômico, Zero Hora, Correio Braziliense e Estado de Minas, entre outros, forma o grupo dos principais jornais de referência do Brasil.[1][2]

Foi fundado com base nos ideais de um grupo de republicanos, em 4 de janeiro de 1875. Nessa época, o jornal se chamava A Província de São Paulo e foi o pioneiro em venda avulsa no país, fato pelo qual foi ridicularizado pela concorrência (Correio Paulistano, O Ipiranga e Diário de S. Paulo (1865)).

A venda avulsa foi impulsionada pelo imigrante francês Bernard Gregoire, que saía às ruas montado num cavalo e tocando uma corneta para chamar a atenção do público — e que, décadas depois, viraria o próprio símbolo do jornal — aumentou a tiragem do jornal. Ao final do século XIX, o Estado já era o maior jornal de São Paulo, superando em muito o Correio Paulistano.

Logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, o Estado viu enorme progresso, com o aumento da tiragem e de seu prestígio nacional. A administração dos interventores mostrou-se financeiramente eficiente e o periódico gozava de ótima situação financeira.[3] O jornal era o quarto em circulação no Brasil em 2015, com uma média diária de 157 761 exemplares e terceiro na versão digital com 78 410 visitas,[4] e o segundo na Grande São Paulo, com média diária de 159,9 mil exemplares em 2007.[5] Sofre, no entanto, uma queda acelerada no número de leitores, assim como outras grandes publicações brasileiras.[6]

  1. «Jornais impressos: circulação despenca 16,1% em 2022». Poder360. 31 de janeiro de 2023. Consultado em 21 de agosto de 2024 
  2. «Media and Communications: Brazil» (em inglês). Biblioteca do Congresso. 30 de novembro de 2006. Consultado em 23 de julho de 2010 
  3. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome memorial
  4. «Associação Nacional de Jornais, "Os maiores jornais do brasil de circulação paga, por ano"». Consultado em 11 de novembro de 2014. Arquivado do original em 8 de maio de 2014  recuperado em 11 de novembro de 2014
  5. "Circulação dos jornais cresceu em 2007", O Estado de S. Paulo, 28/1/2008, pág. B9
  6. «Tiragem impressa dos maiores jornais perde 520 mil exemplares em 3 anos». Poder360. 31 de janeiro de 2018. Consultado em 5 de agosto de 2018 

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