A Ordem (do latim Ordo, dinis: boa disposição das coisas) é um dos sete sacramentos do catolicismo que confere o poder e a graça de exercer funções e ministérios eclesiásticos que se referem ao culto de Deus e à salvação das almas, e que imprime na alma de quem o recebe o caráter de ministro de Deus.[1] Pela imposição das mãos e pelas palavras do bispo, este sacramento faz dos homens diáconos ou presbíteros. Atribui aos presbíteros os poderes de, em nome de Jesus, perdoar os pecados e de consagrar o pão e o vinho em Corpo e Sangue de Jesus Cristo (a Eucaristia) e de conferir, conforme o seu grau, os outros sacramentos.
Por divina instituição, pelo sacramento da Ordem, alguns dentre os fiéis, pelo carácter indelével com que são assinalados, são constituídos ministros sagrados, isto é, são consagrados e delegados a fim de que, personificando Cristo, cada qual no seu respectivo grau, apascentem o povo de Deus, desempenhando o múnus de ensinar, santificar e governar (cf. Direito Canónico de 1983: Cânon 1008). Na Igreja Católica, somente um varão batizado pode receber validamente a ordenação sagrada.
A Ordem é verdadeiro sacramento da "Nova Lei" (veja "Ligar e Desligar"), instituído por Jesus Cristo (Lucas 22:19; Mateus 16:19; Mateus 18:18; João 15:16 e João 20:21–23).